ANÁLISE: Corinthians abusa dos erros técnicos e volta a ser inconstante fora de casa
Timão tem direito em reclamar da arbitragem, porém deixou a desejar novamente como visitante no Brasileirão
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O Corinthians foi prejudicado contra o Goiás e deveria sair do estádio da Serrinha com os três pontos, mas o clube não pode usar a muleta da arbitragem para justificar mais uma atuação abaixo da média fora de casa no Brasileirão.
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Assim como em boa parte dos jogos como visitante no segundo turno, o Timão sofreu para impor sua qualidade e sofreu mais do que o necessário contra um adversário tecnicamente inferior.
Com uma lista grande de desfalques, Vítor Pereira promoveu algumas mudanças na equipe, especialmente no sistema defensivo, mas manteve o seu tradicional 4-3-3. Bruno Méndez entrou na vaga de Fagner na lateral-direita, Robert Renan formou dupla com Gil, e Piton atuou pela esquerda.
O garoto da base roubou a cena e novamente foi o melhor jogador da linha defensiva, mostrando excelente leitura para realizar cortes e interceptações, e auxiliando a equipe na saída de bola.
O grande problema do Corinthians no primeiro tempo foi a transição defensiva. Ao perder a posse, a equipe de Vítor Pereira não conseguia roubar a bola no ataque e dava campo para o Goiás contra-atacar.
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O Esmeraldino só não abriu o placar pois também pecou na conclusão das jogadas, e Piton fez um gol ao bloquear chute de Dadá Belmonte.
O Timão voltou mais organizado após o intervalo e neutralizou as investidas do Goiás, mas a equipe alvinegra não transformou o amplo domínio em gols. Os jogadores erravam muitos passes e domínios fáceis, e em sua maioria não foram felizes na tomada de decisão com a bola no pé.
Giuliano era o homem mais lúcido e participativo da equipe, se movimentando e criando tabelas com seus companheiros, mas a equipe alvinegra não furava o bloqueio dos mandantes. Segundo o Footstats, o clube alvinegro não finalizou na meta de Tadeu nos últimos 45 minutos de jogo.
As alterações de Vítor Pereira na etapa final não surtiram efeito positivo, enquanto a entrada de Apodi deixou o Goiás mais perigoso pelos lados.
Quando a partida se encaminhava para o empate, Yuri Alberto fez o que seria o gol para lavar a alma dos corintianos, mas o VAR referendou a decisão de campo e anulou o gol marcado pelo centroavante. A sorte não estava do lado do Timão, haja visto o cabeceio na trave de Guilherme Biro no último lance do jogo.
Com mais dois jogos fora de casa (Flamengo e Coritiba), o Corinthians precisa evoluir longe da Neo Química para não sofrer e garantir o quanto antes a vaga direta à fase de grupos da Libertadores. O objetivo do clube está longe de ser ameaçado, mas novamente a atuação coletiva como visitante deixou o alerta ligado.
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