ANÁLISE: Corinthians tem evolução mínima e comete erros primários para o valor da folha salarial
Custo-benefício do elenco corintiano é algo que a próxima diretoria do clube precisará avaliar
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Vanderlei Luxemburgo foi demitido há duas semanas e não dá mais para boa parte dos jogadores do Corinthians se escorar na falta de padrão tático para justificar o excesso de erros técnicos. O Timão tem a terceira maior folha salarial do futebol brasileiro e o que é mostrado em campo faz essa informação beirar ao surreal.
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São muitos erros individuais em questões de fundamento. Erros de passes simples, finalizações erradas e tomadas de decisões equivocadas que vão além dos mais jovens, de quem até se espera um pouco de paciência em questões de formação.
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Assim, as deficiências técnicas do plantel corintiano contribuem também para equívocos coletivos. Essas falhas prejudicam a criatividade para levar a bola ao setor ofensivo e no repertório ofensivo da equipe que é praticamente nulo. Tanto que as chances geradas contra o Flamengo foram na base dos chutes de fora da área, e quando o time precisou buscar o jogo, pois perdia, encontrou o empate na base do abafa, conseguindo um pênalti por conta de uma bola interceptada com o braço pelo zagueiro Léo Pereira após finalização de Fábio Santos, que foi quem também converteu a penalidade.
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Em alguns casos, a parte física explica a queda de rendimento, casos como de Fagner, Gil e até mesmo Fábio Santos, que, embora tenha feito uma boa partida contra os cariocas, vem de uma sequência de falhas muito por conta da ausência de vigor físico. Giuliano, Maycon e até mesmo Renato Augusto parecem fora de sintonia em alguns momentos. O erro dos dois primeiros, inclusive, gerou a condição para Gerson marcar para o Flamengo.
Entre os mais jovens, Wesley é quem mais erra quase tudo o que tenta. Ao contrário, o Timão estaria muito melhor, pois a habilidade do garoto é inegável. Mas até mesmo Gabriel Moscardo também cometeu alguns vacilos dando toque a mais na bola e falhando na distribuição de jogo que era quase impecável nos primeiros jogos que ele fez como profissional.
Com muitos contratos chegando ao fim, a relação custo-benefício do elenco corintiano precisará ser repensada para a próxima temporada.
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