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ANÁLISE: Espinha dorsal do Corinthians é qualificada, mas isso não é o suficiente

Da mesma forma que encontrou o time-base, Fernando Lázaro precisará achar alguns repertórios para o Timão durante a temporada<br>

Róger Guedes - Santos 2 x 2 Corinthians - Paulistão 2023
Lázaro, no fundo, observa ataque construído por Róger Guedes na Vila (Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians)

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Fernando Lázaro achou a espinha dorsal do Corinthians. Com a exceção do Fagner, que foi preservado por controle de carga, o treinador corintiano repetiu a escalação inicial da equipe pelo terceiro jogo consecutivo no empate em 2 a 2 com o Santos, neste domingo (26).

A manutenção da equipe base tem sido importante para o Timão, mas quando as mudanças acontecem o time cai de produção. Ainda que alguns atletas sejam tecnicamente qualificados, como Maycon e Fausto Vera, eles não cumprem a função dos titulares com a mesma qualidade. Hoje, Roni é o cabeça de área ideal para a ideia de Fernando Lázaro, enquanto Giuliano tem dado a dinâmica necessária na parte central ao lado de Renato Augusto.

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A curto prazo está tudo muito bem, obrigado, mas se olharmos para a temporada isso pode significar um esvaziamento rápido de repertório. Contra o Peixe, a equipe corintiana começou sendo encurralada frente a um adversário que marcava em cima, pressionava e trocava passes rapidamente. Para neutralizar isso, Renato Augusto teve que dar alguns passos para trás no início da partida e ir buscar a bola no campo de defesa, para que o Corinthians tivesse a posse controlada. Assim, Giuliano se soltou um pouco, e o Timão conseguiu, aos poucos, criar jogadas e tomar as rédeas da partida, que foi totalmente do Peixe nos primeiros minutos.

Até Róger Guedes teve uma importância muito mais tática do que técnica no confronto deste fim de semana. O camisa 10 não jogou tão perto da área dessa vez, mas, sim, aberto pelo lado esquerdo e muitas vezes auxiliou acompanhando o lateral santista, recuperando posse e fechando os espaços. Dentro da área, a única bola que sobrou para ele, foi o suficiente para ele deixar a sua marca pela oitava vez em 2023.

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Do meio para frente, o Corinthians tem funcionado muito bem com os atletas titulares. Quando algum deles sai, é nítida a queda técnica da equipe. O que é natural, mas deixa o alerta a Fernando Lázaro que tão importante quanto achar uma espinha dorsal é encontrar alternativas e variações. E da mesma maneira que ele encontrou o time com Roni e Giuliano, por exemplo, sendo os grandes pulos o gato, é fundamental que ele encontre um caminho para que Fausto Vera e Maycon, por exemplo, alcancem o seu melhor. Até porque, atletas do calibre técnico deles não podem ser reservas de time algum.

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