Análise: meio-campo é principal carência do Corinthians na reta final da temporada
Disputa entre Cazares e Aráos marcou o fim da temporada corintiana no setor
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O que se espera de um time que briga por uma vaga na pré-Libertadores, metade superior da tabela, quando enfrenta outro desesperado para fugir da zona do rebaixamento? Que ele seja superior, não é? Então, mas não foi isso que aconteceu com o Corinthians diante do Vasco, neste domingo (21), pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, na Neo Química Arena.
O empate em 0 a 0, dento de casa, e que tirou as chances matemáticas do Timão de disputar a próxima edição da Liberta, escancarou o principal problema do time neste fim de temporada, quando acumula quatro jogos sem vencer: a falta de criatividade no meio-campo.
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Contra o Cruz-Maltino, o time de Parque São Jorge teve 66% de posse de bola, o que mostra grande domínio contra o adversário, mas quando avaliamos o número finalizações é visto um equilíbrio, com sete para os corintianos e seis para os vascaínos, embora todas as dos cariocas não tenham sido no gol.
A falta de criatividade fica ainda mais gritante se olharmos o mapa de calor, que mede a maior concentração dos times no gramado durante a partida. O Corinthians concentrou majoritariamente o seu jogo no lado direito central, se aproximando muito pouco da área do rival.
Recuperado de uma lesão na posterior da coxa, o meia Cazares, que ficou de fora em três partidas, ficou apenas no banco de reservas nos dois últimos compromissos, diante do Santos e do próprio Vasco, nesse tempo o chileno Ángelo Aráos ganhou espaço, chegou a dar duas assistências, mas no último jogo foi mal, sendo substituído no intervalo, para a entrada justamente de Cazares.
O camisa 10 corintiano, no entanto, não deu o toque de criação que o ataque corintiano precisava e o time padeceu.
O primeiro trabalho de Vagner Mancini para 2021 será justamente acertar essa parte central, assim como ele fez com a defesa, consolidando uma zaga firme com Jemerson e Gil, e ataque, ao bancar Léo Natel na vaga de Jô.
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