Após ‘caso Pedrinho’, Andrés Sanchez dispara contra presidente do Benfica: ‘Nos olharam como clube pequeno’
Em entrevista ao jornal "O Jogo", de Portugal, mandatário do Corinthians mostrou insatisfação com o Benfica e afirmou que o Timão não fará mais negócios com o clube
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O Corinthians já aparou as arestas com o Benfica para acertar de vez a transferência de Pedrinho para o clube português, mas parece que ainda há mágoas por parte do Timão em relação à negociação. Tanto é que o presidente Andrés Sanchez não poupou críticas ao mandatário da agremiação europeia e prometeu nunca mais fazer negócios com os "Encarnados".
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Em entrevista ao jornal "O Jogo", de Portugal, Andrés disparou contra Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, com quem não pretende ter relação. Segundo o corintiano, os portugueses trataram o Alvinegro como se fosse clube pequeno.
- O negócio do Pedrinho já foi acertado, mas olharam para nós como um clube pequeno. Pelo visto é isso que o presidente do Benfica pensa, que somos pequenos - afirmou Sanchez, antes de completar:
- No futebol tudo é possível. Poderemos negociar no futuro com o Benfica. As instituições são maiores do que as pessoas. No entanto, não quero mais saber desse presidente. É seguir a vida, cada um para o seu lado.
Pedrinho foi contratado pelo Benfica em março deste ano, pelo valor de 20 milhões de euros (cerca de R$ 105 milhões na época), que começaria a ser pago assim que o atleta se apresentasse aos portugueses, mas o pagamento não aconteceu conforme o combinado, já que havia um entrave: Yony González.
Para os Encarnados, o colombiano estava atrelado ao negócio, ou seja, o seu valor, quando fosse comprado em definitivo pelo Corinthians, seria abatido da quantia referente à venda de Pedrinho, o que não era a mesma interpretação do clube brasileiro, que devolveu o jogador aos portugueses antes mesmo do término do empréstimo e de executar a opção de compra prevista em contrato.
Dessa forma, foi feita uma readequação contratual para a transferência de Pedrinho, em que o valor da venda diminuiu de 20 milhões de euros (R$ 132,2 milhões na cotação atual) para 18 milhões de euros (R$ 119 milhões), o que foi considerado satisfatório para os dirigentes corintianos para encerrar as divergências, e porque a variação cambial ajudou a engordar a quantia em real.
A primeira das cinco parcelas será paga apenas em agosto de 2021, mas o dinheiro será antecipado pelo Corinthians de forma integral junto a um banco europeu, a fim de pagar dívidas de curto prazo, como os salários do elenco, que estão com três meses de atraso. Além disso, segundo Andrés Sanchez, vai evitar que outras vendas de jogadores precisem ser feitas em 2020.
- Neste momento de pandemia era importante conseguir essa transferência. Assim não teremos que vender mais ninguém e vamos disputar o campeonato com a máxima dignidade - concluiu o mandatário alvinegro.
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