Arrecadação é trunfo da diretoria para diminuir dívida do Corinthians antes de passar o bastão
Timão projeta receita bruta próxima a R$ 1 bilhão e deseja compensar baixa redução que o endividamento teve nos primeiros dois anos do atual mandato de Duílio
O Corinthians projeta ter recorde de arrecadação pelo terceiro ano consecutivo. A estimativa é que as entradas do clube em 2023 seja superior a R$ 900 milhões. Os mais otimistas acreditam em algo até mesmo próximo a R$ 1 bilhão. A ideia é que essa quantia ajude a diminuir drasticamente a dívida total do clube, que no ano passado fechou em R$ 910,5 milhões, segundo o balanço corintiano.
Essa é a grande conquista financeira que a gestão presidida por Duílio Monteiro deseja entregar antes do fim da administração, que se encerra no dia 31 de dezembro. Primeiro presidente a não ganhar um título pelo Timão em 36 anos, ele deseja minimizar os fracassos em campo com boas realizações fora dele.
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Nos dois primeiros anos em que Duílio esteve à frente do Corinthians, o clube alcançou os recordes em receita bruta durante a temporada: R$ 502,5 milhões em 2021 e R$ 778 milhões em 2022. Nas cinco temporadas anteriores à chegada de Monteiro Alves ao comando do clube alvinegro, a arrecadação transitou entre R$ 426,4 e R$ 485,5 milhões.
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Mesmo com recordes em receita, o Timão reduziu pouco o seu endividamento na atual administração. Em 2021, a dívida herdada da gestão anterior era de R$ 982,8 milhões, enquanto no último balanço o valor apresentado era de R$ 910 milhões, muito por conta da elevação nos gastos com futebol, com principal crescimento na folha salarial da equipe. A redução foi de somente 7,4%. Por isso, o intuito agora é diminuir o máximo possível o déficit total.
Desde a eliminação corintiana na semifinal da Conmebol Sul-Americana, Duílio Monteiro Alves tem conversado constantemente com Wesley Melo, que comanda o departamento financeiro do Corinthians. Melo é uma das pessoas mais próximas ao presidente e que está com ele desde o início da gestão, fazendo dele um dos mais engajados na redução do endividamento, até porque deseja que os serviços prestados por ele nos últimos três anos seja reconhecido em um futuro próximo.
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