‘Na linha de tiro’, Carille evita euforia e explica mudanças contra o lanterna
Técnico do Corinthians prevê menos pontos conquistados no segundo turno em relação ao primeiro e enumera razões para temer postura do Atlético-GO no confronto deste sábado
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Dias após vencer a Chapecoense por 1 a 0 fora de casa, o Corinthians volta a Itaquera neste sábado, às 19h, com quatro mudanças no time titular: saem Léo Santos, Romero, Marquinhos Gabriel e Jô e entram Pablo, Clayson, Jadson e Kazim. Apesar do elevado número de mudanças na equipe e do pensamento de conter a euforia após a abertura de dez pontos de vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro, o técnico Fábio Carille confia na manutenção da seriedade que conduz a campanha alvinegra na competição.
- Está sendo muito simples meu tratamento sobre isso: não trato de título. Há coisas que não entram, não levo aos atletas. Acho desnecessário e falo da concentração para o próximo jogo, senão encho muito de responsabilidade os jogadores. Sei que eles leem, escutam, e por isso evito de falar sobre isso - disse o comandante, que prevê uma queda de produção no segundo turno.
- Passamos a ser o time a ser batido. Nosso primeiro turno foi fora do normal. Que façamos 38 pontos no segundo turno... é ponto demais. Mas não são 47, porque nosso primeiro turno foi acima do normal. Será difícil repetir o desempenho, mas levaremos muito a sério. Nos outros anos estudávamos os adversários à frente, é normal. Hoje nós que estamos na linha de tiro.
O Corinthians lidera o Brasileirão com 50 pontos, dez a mais que o Grêmio, que é segundo coloado, e 35 acima do lanterna Atlético-GO, adversário deste sábado. Nas últimas partidas, a equipe foi surpreendida por adversários como Vitória, que venceu na Arena Corinthians, e Chapecoense, que foi batida com um gol aos 44 do segundo tempo. Por isso, a missão é entrar concentrado neste fim de semana.
- O Atlético-GO não tem nada a perder numa situação dessas. A responsabilidade é nossa. Nas reuniões que fizemos falei da importância de sermos pacientes, porque não se ganha gol de qualquer jeito. Que tenha calma para rodar a bola e finalizar no gol adversário, nos impondo com inteligência, bastante concentrados, respeitando demais o Atlético e nosso trabalho. Brasileirão é traiçoeiro, em 2011 perdemos para o América-MG, por exemplo. Jogo de bastante concentração e atenção para merecer a vitória - argumentou Carille, que não espera mudança de postura mesmo com as mudanças no time.
- A questão do Clayson é seguir uma programação. Quero ter intensidade amanhã. Quarta o Atlético-GO não jogou durante a semana, estará descansado. O Jadson inicia. Conversei com Clayson e Marquinhos, vou conversar com Clayson de novo, porque o Marquinhos deve entrar pelo tempo que o Jadson ficou fora. É para que a gente tenha mais intensidade sem perder qualidade.
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