Carille escala Corinthians ofensivo, mas desempenho segue a desejar
Alvinegro foi derrotado para o Flamengo, por 1 a 0, e se complicou nas oitavas de final da Copa do Brasil; setor criativo segue sendo um grande problema para o técnico corintiano
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O Corinthians se complicou na Copa do Brasil. Derrotado em casa para o Flamengo, por 1 a 0, o Timão agora precisa reverter o resultado negativo, no Maracanã, para seguir vivo no torneio. Na noite desta quarta, mais uma vez, o time de Fábio Carille deixou a desejar no setor criativo, embora o treinador tenha colocado em campo uma formação mais ofensiva do que a habitual.
Escalado com Clayson, Vagner Love, Mauro Boselli e Mateus Vital no ataque, o Corinthians não conseguiu fazer a pressão ofensiva idealizada pela comissão técnica e muito pouco agrediu o Flamengo. O time não teve uma atuação ruim como em outros jogos, mas seguiu com pouca força ofensiva.
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O argentino Mauro Boselli, referência do ataque, ficou escondido no meio dos zagueiros do Flamengo e muito pouco tocou na bola. Já Mateus Vital, elogiado por Fábio Carille há alguns dias, caiu de rendimento e praticamente não conseguiu criar nada pelo lado direito.
Com isso, mais uma vez, a principal opção ofensiva do Corinthians foi nas arrancadas do atacante Clayson pelo lado esquerdo. No primeiro tempo, o jogador bem que tentou fazer algo diferente, mas, bem marcado pela zaga flamenguista, também não criou conforme o esperado.
As melhores, porém escassas chances do time de Fábio Carille, aconteceram no segundo tempo após as entradas de Jadson e Pedrinho. Mesmo assim, o goleiro Diego Alves trabalhou pouco e o Corinthians, desentrosado, acabou sendo derrotado em Itaquera.
O técnico Fábio Carille já disse diversas vezes que está insatisfeito com o rendimento ofensivo de sua equipe. Não é por menos, afinal o time fez 31 jogos na temporada e marcou apenas 34 gols. Na noite desta quarta, o comandante bem que tentou colocar um time ofensivo, mas de nada adiantou.
O Corinthians segue sendo pouco criativo e, consequentemente, pouco chega ao gol adversário. Dor de cabeça enorme para ser resolvida até o dia 4 de junho, quando a equipe viaja ao Rio de Janeiro para tentar reverter a derrota para o time de Abel Braga.
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