Carille explica cuidados para ‘voltar a merecer’ e fé em Jadson: ‘Pode mais’
Técnico do Corinthians admite alerta ligado após queda de desempenho no segundo turno, mas estabelece jogo do Coritiba como ponto de virada. Ele insistirá no camisa 10 na Arena
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O Corinthians está em xeque no segundo turno do Campeonato Brasileiro. Apesar da manutenção da vantagem de oito pontos que tinha na virada da primeira metade da competição, o desempenho caiu e os resultados também: são duas vitórias, dois empates e três derrotas nos primeiros sete jogos da fase decisiva da competição. Na véspera da partida contra o Coritiba que marca a retomada do Brasileiro, o técnico Fábio Carille refletiu sobre os números e a busca pela retomada dos bons resultados nas próximas rodadas.
- Está chegando nessa parte final da competição, o funil, cada um brigando por seus objetivos. Já definiu qual o objetivo de cada equipe. É um jogo difícil, mas nos preparamos bem. Nesse segundo turno não gostei dos jogos contra Vitória e São Paulo, que a equipe tinha que ter jogado mais. Engraçado... é um segundo turno muito ruim, sim, muito abaixo do que era a perspectiva. E mesmo assim mantemos os pontos de vantagem que viramos o turno. As equipes teriam que ter encostado mais e isso não aconteceu, então serve como alerta e precisamos voltar a merecer - disse o treinador, que tem tido cuidados especiais nos trabalhos do dia a dia do CT Joaquim Grava antes das partidas.
- É uma vantagem considerável, não tem como fugir. Mas não tem como falar que é campeão, tem 36 pontos em disputa e uma vantagem de oito. Temos que procurar fazer melhor e sabemos disso. Temos alguns jogadores jovens que não conquistaram título nacional e aceleram um pouco, fazem fora do tempo, atacam com mais pressa que o normal. Estão sendo nossos cuidados para voltar a continuar forte e consiga os resultados.
Apesar da crítica de Carille ter sido a jogadores jovens que estão ansiosos pelo fim do Campeonato Brasileiro, é sobre um campeão a maior parte da bronca da torcida atualmente. Jadson não tem conseguido repetir o desempenho do título paulista e do primeiro turno do Nacional e ele próprio admite o mau momento. O treinador também observou o rendimento abaixo do esperado, mas tem razões para dar um voto de confiança no camisa 10.
- Ele sabe que pode mais e isso é o mais importante. Jogador de muita qualidade, sabemos da importância e nessa reta final é um dever meu recuperar todos para uma parte final boa. Ele foi fundamental no Paulista, no início do Brasileiro, e depois da contusão contra o Avaí não rendeu o melhor. Pela qualidade do jogador e pela busca de melhora é essa confiança - disse Carille, que treinou o meia em três posições durante a parada das Eliminatórias.
- A mudança não quer dizer que ele inicie pela esquerda, porque ele trabalhou em todos os lados e no meio para estar treinado para tudo.
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