Carille avalia derrota do Timão: ‘Pelo 1º tempo, pagamos pelo resultado’
Corinthians finalizou apenas um vez na primeira etapa contra a Chapeconese; Alvinegro cai por 1 a 0 em Santa Catarina, pela Copa do Brasil, e chega a quatro jogos sem marcar
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O primeiro tempo do duelo entre Chapecoense e Corinthians em Santa Catarina, pela Copa do Brasil, acabou em 12 a 1 para os donos da casa no quesito finalização. Tanto os números, quanto a fala do técnico Fábio Carille, indicaram a falta de inoperância ofensiva na etapa inicial como um dos principais responsáveis pela derrota por 1 a 0 do Alvinegro, nesta quinta-feira.
- Primeiro tempo muito abaixo, preocupante. Muitos erros de passe. Para a gente falar de finalização, tem que falar de construção. Não vai finalizar se não construir. Nosso primeiro tempo foi abaixo. O segundo tempo a gente conseguiu rodar mais a bola, jogamos no campo adversário. Mas pelo primeiro tempo a gente paga pelo resultado.
A falta de inspiração do ataque corintiano na primeira metade do duelo em Chaepecó não foi por acaso. Com uma escalação inédita, sem jogadores de velocidade, a equipe paulista ficou presa em seu campo de defesa. O comandante justificou escolhas para a partida:
- A escolha do time não é pensando tanto no São Paulo, mas sim em alguns sinais que o grupo dá. Caso do Junior Urso, que está tentando se recuperar, sequência pesada de jogos, jogos decisivos.
Contando a partida de hoje, o Timão chegou a quatro jogos sem balanças as redes. O treinador falou sobre a marca negativa.
- É uma falta de terminar melhor as jogadas. Lembro de um lance contra o São Paulo que o Vital consegue escapar e erra passe para o Gustavo. Também a tomada de decisões dos atletas precisa ser melhor. O passe no terço final. É dar tranquilidade e passar confiança para alcançarmos nossos objetivos - justificou.
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"Se preocupar, mas não ver fantasmas"
- Estamos tendo todos nós muita dificuldade ainda para jogar. Isso tem a ver com muitas coisas, o principal delas é meu trabalho, depois a tomada de decisão dos jogadores. Mas, pelo tempo de trabalho e fazer o time jogar bonito, como foi em 2017 e 2015, requer tempo. Ainda mais que de 36 jogadores do elenco, 23 não trabalharam com essa comissão. Não tem nada anormal. Em 2008 houve mudança muito grande de elenco, e não classificou para a segunda fase do Paulista. Em 2014 também teve mudança muito grande, com a chegada do Mano Menezes, também não foi à segunda fase do Paulista. A gente tem que se preocupar, mas não ver fantasmas.
Excesso de cruzamentos
- Como a gente está sofrendo na construção, a ideia é jogar pelos lados e buscar os bons cabeceadores que a gente tem. A gente acaba trabalhando em cima disso. A nossa bola parada decidiu muito neste ano.
Decisão contra o São Paulo
- Sempre falei, desde que assumi, são detalhes que definem jogo desse. Temos vantagem muito pequena por jogar em casa, de saber que nossa torcida vem junto o tempo todo, casa cheia. A gente sabe da nossa força lá dentro. Mas as coisas se resolvem dentro das quatro linhas.
O Corinthians encara o São Paulo no segundo jogo da final do Paulistão neste domingo, às 16h, na Arena Corinthians. Com o 0 a 0 no primeiro confronto, quem ganhar a volta, leva. Um novo empate leva o jogo para os pênaltis. Já o jogo decisivo contra a Chape, pela quarta fase da Copa do Brasil, acontece na próxima quarta-feira (24), às 21h30.
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