Com Coelho, Corinthians mostra mais ofensividade para chegar à Liberta
Antes burocrático e sem inspiração, setor ofensivo do Timão mostra variações de jogadas e centroavantes viram a esperança de gols do clube para conquistar vaga na Libertadores
Corinthians com três centroavantes juntos na mesma partida. Esta frase parecia incabível no clube algumas semanas atrás, mas aconteceu por cerca de quinze minutos na derrota do Alvinegro diante do Atlético-MG por 2 a 1, no Independência em Belo Horizonte. Gustavo começou como titular, com Love e Boselli entrando na segunda etapa para buscar o empate, que acabou não acontecendo.
Outras jogadas também são frutos do trabalho do novo técnico Dyego Coelho. Pedrinho, que era sempre escalado pela ponta direita com Carille, está sendo mais utilizado como meia armador, construindo as jogadas por dentro, como costuma fazer na Seleção Olímpica. Janderson é o titular da ponta esquerda, enquanto Clayson e Matheus Vital se revezam na direita.
- Para colocar três atacantes, tem que organizar o centro, para fazer a bola chegar com qualidade. Tentei deixar Pedrinho junto com Vital, Fagner mais na frente, Carlos estava sentindo. A gente precisava jogar melhor no meio para a bola chegar com mais qualidade. Gostei da parte ofensiva - afirmou o técnico Dyego Coelho após a partida.
Na rodada anterior, na vitória sobre o Avaí por 3 a 0, na Arena, Gustagol, que abriu o placar e ainda deu assistência para o segundo gol, e Boselli, que fechou o placar com belo gol de peito, foram destaques da equipe. Aliás, o argentino, que chegou a reclamar do esquema anterior, marcou três gols em cinco partidas com o novo comando técnico.
Há pouco tempo, aliás, o setor ofensivo era o grande 'calcanhar de Aquiles' da equipe. Agora, são oito gols em seis partidas, desempenho que não era visto na temporada corintiana. O que é certeza é que, para se classificar à Libertadores da próxima temporada, o Corinthians vai precisar mais do que nunca de seu ataque.
