Corinthians abre conversas para manter Maycon em 2023, mas vê dificuldades

A diretoria do Corinthians entrou em contato com representantes do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, a fim de negociar a permanência do volante Maycon para a próxima temporada. No entanto, as primeiras conversas não foram animadoras para os corintianos. 

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O clube ucraniano é quem detém os direitos do volante até dezembro de 2025, mas já foi comunicado pelo estafe do atleta que ele não quer voltar para o país, que está em guerra com a Rússia desde fevereiro. O plano B do Shakhtar, então, é tentar fazer dinheiro, o negociando. 

Maycon está emprestado ao Timão até o fim desta temporada. No entanto, o acordo não faz parte da ‘cláusula da guerra’, mecanismo da Fifa para que jogadores que atuem na zona do conflito possam suspender os seus contratos e acertem com outros clubes até junho do ano que vem.

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A situação do meio-campista foi firmada diretamente entre os clubes envolvidos, mas não prevê valor fixado para compra por parte do Timão, somente uma prioridade para que os corintianos possam cobrir eventuais propostas que cheguem.

Até o momento, o Shakhtar Donetsk não recebeu ofertas oficiais por Maycon, mas avisou a direção do Corinthians que houve sondagens de algumas equipes da Europa pelo jogador. Do lado dos ucranianos há otimismo que esses interesses sejam formalizados na abertura da janela de transferências do fim do ano.

O intuito do Shakhtar é lucrar, pelo menos, 1,4 milhão de euros (R$ 7,3 mi, na cotação atual) com o jogador, que foi comprado por 6,6 milhões de euros, em junho de 2018 - o valor à época representava R$ 28,6 milhões, por 80% dos direitos econômicos. Com isso, o preço mínimo estipulado pela equipe da Ucrânia pelo atleta brasileiro agora é de 8 milhões de euros (R$ 41,8 mi, na cotação atual). O sonho é vendê-lo por 10 milhões de euros (R$ 52,3 mi, na cotação atual).

Ainda que queira investir no futebol em 2023, o Corinthians dificilmente entrará na disputa por Maycon, com valores altos. A direção do clube alvinegro entende a dificuldade financeira para competir com equipes europeias e não quer entrar em leilões.