Escrito por Lance!
O Corinthians teve problemas para fechar as folhas de pagamentos nos últimos meses, principalmente em maio. Isso fez com que o clube atrasasse a quitação de compromissos, corresse riscos esportivos e, principalmente, ‘vendesse o almoço para pagar a janta’.
Com a dificuldade de pagar atletas e funcionários, a diretoria corintiana optou por não arcar com pendências que estavam negociadas, como as com o atacante argentino Mauro Boselli, que defendeu o clube entre 2019 e 2020, e as comissões para o empresário Eduardo Bou Daye, que participou da transação justamente de Boselli e também do zagueiro uruguaio Bruno Méndez, há quatro temporadas. Em ambos os casos, o clube foi acionado na CBF, correndo risco de ser banido de registrar novos atletas durante seis meses.
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A diretoria do Timão não acredita que terá esses problemas, já que nessa última semana acertou duas vendas ao Zenit, da Rússia: a primeira, do atacante Gustavo Mantuan, que já estava emprestado ao time europeu, por 2 milhões de euros (R$ 10,5 milhões, na cotação atual), e posteriormente, a do também atacante Pedro, por 9 milhões de euros (R$ 47 milhões, na cotação atual), que serão pagos em três parcelas.
A primeira parte do pagamento por Pedro foi feita no ato da compra, mas a quantia não foi revelada. Somando esse valor com os recebidos pela negociação envolvendo Mantuan, a direção corintiana acredita que conseguirá quitar todas as dívidas que possam bloquear o clube de reforçar o elenco no meio deste ano. As conversas para o acordo com Boselli, por exemplo, já estão bastante avançadas.
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O Corinthians tem um atleta acertado: o meia argentino Matías Rojas, que chega ao Corinthians após não renovar a sua ex-equipe, o Racing (ARG). A diretoria da equipe alvinegra também usará parte dos valores recebidos pelas transações firmadas nesta semana para pagar as luvas e quantias referentes à operação do meio-campista, que deve ser anunciado neste sábado (1º). Poder registrar o atleta o mais rápido possível é mais um motivo pelo qual o clube esteja correndo contra o tempo para quitar as pendências ‘empurradas com a barriga’.
Internamente, o entendimento da direção corintiana para atrasar alguns pagamentos esteve justamente na consequência. Receber o transfer ban é visto como um transtorno menor do que atrasar salários, sendo que o banimento não iria interferir no planejamento do futebol sendo antes da abertura da janela, o que daria tempo para as pessoas que comandam o clube resolver o problema, o que justamente aconteceu com as vendas da dupla de ativos firmadas nos últimos dias.