Corinthians deve terminar 2021 no azul, mas mantém dívida de quase R$ 1 bilhão
Projeções de 2021 e 2022 são positivas, mas 'ignoram' dívidas herdades, principalmente as a curto prazo
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Ainda que o Corinthians deva fechar o ano de 2021 no superavit, algo que não acontecia há cinco anos, o primeiro ano de gestão do atual presidente Duilio Monteiro Alves pouco ou nada fez para equalizar a dívida total do clube, que segue girando em torno de R$ 1 bilhão.
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No balanço do último trimestre, o Timão apresentou um deficit de R$ 532 mil, mas por conta da retomada integral do público nos estádios entre novembro e dezembro, prevê um orçamento R$ 3,4 milhões no azul nesta temporada.
A questão é que Duílio herdou o clube com um endividamento próximo a casa de R$ 1 bilhão e os valores continuam muito próximo. Até setembro esse deficit era de R$ 975,1 milhões, com o agravante das dívidas a curto prazo, aquelas
que precisam ser pagas em até um ano, que está em R$ 556,6 milhões.
Entre essas pendências emergenciais estão principalmente o pagamento a fornecedores, seguido de encargos sociais, empréstimos e financiamentos, direitos de imagem, tributos parcelados e obrigações tributárias.
Durante a atual administração, a direção corintiana conseguiu 'se livrar' de alguns atletas que estavam longe de representar um bom custo-benefício ao clube do Parque São Jorge, foram diversas liberações e empréstimos para dar um alívio na folha salarial. No entanto, essas saídas foram compensadas pela contratação de alguns atletas que eleveram o patamar corintiano dentro das quatro linhas, mas que representavam um padrão maior nos vencimentos em relação ao que o grupo do Corinthians tinha até o então.
A diretoria corintiana está confiante em atenuar parte da dívida atual ainda em exercício de mandato, para isso eles contam com a arrecadação da Neo Química Arena, que, por conta da pandemia, esteve fechada por aproximadamente dois anos.
Para auxiliar na controle das dívidas e gestão financeira, o Corinthians contratou no último ano a Consultoria Flaconi e a KPMG, enquanto uma empresa busca cortar os gastos do clube em até 20% a segunda tem como principal objetivo a renegociação das dívidas do clube.
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