Corinthians presta apoio, mas não deve investir em brasileiros vindos da Ucrânia
Atletas identificados com o Timão, como Maycon e Pedrinho, podem ficar disponíveis por três meses, mas clube alvinegro não se anima por possibilidades por pouco tempo
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Mesmo com jogadores identificados com o Corinthians recém-chegados ao Brasil, refugiados da Ucrânia na guerra com a Rússia, como o meia Maycon e o atacante Pedrinho, o clube alvinegro não deve fazer investidas pelos jogadores.
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Existe a possibilidade da Fifa abrir uma janela de transferências exclusiva para jogadores estrangeiros que deixaram o país ucraniano, com os clubes que detém os direitos desses jogadores arcando com os salários até junho, quando abre a janela de transferências do meio do ano e esses atletas poderão ser negociados de forma definitiva.
No entanto, a diretoria corintiana não vê vantagem em contato com esses jogadores apenas por três meses, principalmente porque entende que esse vínculo terminaria em fases importantes da temporada, como os matas-mata da Libertadores, e buscar a contratação em definitivo ou a extensão de um empréstimo para o segundo semestre seria inviável financeiramente para o clube do Parque São Jorge.
Ainda assim, o Timão prestou todo o suporte possível para os atletas brasileiros que deixaram a Ucrânia nos últimos dias.
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Para a direção corintiana, o momento era de preocupação exclusiva com a vida dos atletas e das famílias, e que o futebol ficaria em segundo plano. Por isso eles não iriam utilizar do momento para fazer negócios esportivos.
Essa atitude foi reconhecida por alguns atletas, como Pedrinho, que nesse momento está em Maceió, com a sua família.
O meia-atacante revelado pelo Timão é alvo de rivais corintianos, como São Paulo e Palmeiras, como noticiou inicialmente a "Gazeta Esportiva", mas, internamente, nem mesmo o interesse da dupla da Barra Funda fará o Corinthians se movimentar, justamente por entender prejudicial ter um atleta por pelo apenas três meses.
Além de Maycon e Pedrinho, que pertencem ao Shakhtar Donetsk, outros brasileiros retornaram da Ucrânia, nos últimos dias: do Shakhtar, os zagueiros Marlon Santos e Vitão, o lateral-esquerdo Ismaily, o meia Alan Patrick e os atacantes David Neres e Tetê; o meia Vitinho, do Dínamo de Kiev; e o lateral-esquerdo Guilherme Bussanelo, do Dnipro.
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