Corinthians tem chances de curar traumas em seu caminho no mata-mata da Libertadores
Além do Boca, Timão pode cruzar com outros times já o eliminaram na competição
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Se tudo correr bem ao Corinthians nesta Libertadores, a campanha no mata-mata deste ano pode ser para lá de terapêutica para a Fiel Torcida. Isso porque o clube do Parque São Jorge tem chances de exorcizar diversos demônios pelo caminho.
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A começar, o Timão tem um reencontro com o Boca Juniors nas oitavas de final. As duas equipes estiveram no mesmo grupo, com os argentinos ficando na liderança, e o Alvinegro Paulista em segundo.
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É bem verdade que os xeneizes foram os adversários do Corinthians na final da Libertadores em 2012, quando o Time do Povo se sagrou campeão pela primeira, e até aqui única, vez no torneio continental. Mas quando o papo é oitavas, o Boca é uma pedra no sapato corintiano, tendo derrubado o Timão nas duas vezes em que se encontraram nesta fase, em 1991 e 2013.
Caso passe pelo Boca, a fase seguinte para os corintianos terá a certeza de mais um reencontro parar tentar lavar a alma. Por um lado estará o Flamengo, que eliminou o Corinthians na Libertadores no ano do centenário do clube alvinegro, em 2010, do outro o Tolima, da Colômbia, que derrubou o Timão na fase preliminar do torneio continental no ano seguinte.
Em 2010, o Time do Povo nunca havia conquistado o principal torneio de clubes da América do Sul e tinha o sonho que a Glória Eterna chegasse naquela temporada. Mesmo com a derrota por 1 a 0 no Rio de Janeiro, contra um Flamengo que se classificou com uma das piores campanhas da fase de grupos, o Corinthians virou o resultado, abrindo 2 a 0 no jogo de volta, mas viu Vágner Love diminuir para o clube da Gávea, que acabou eliminando o time do Parque São Jorge por conta do gol qualificado.
Já em 2011, a eliminação na popular pré-Libertadores para os colombianos do Tolima foi considerada vexatória, porque era a primeira vez que um time brasileiro ficava pelo caminho naquela fase do torneio sul-americano.
Exorcizando Boca e o vencedor de Flamengo e Tolima, o Timão pode ter pela frente o River Plate, na semifinal. E o clube argentino é uma das maiores pedras no sapato corintiano na história da Liberta. A equipe do Monumental de Nuñez derrubou o Corinthians nas oitavas de final em 2003 e 2006, com shows de D’Alessandro e Higuain, nos respectivos anos.
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Por fim, vencendo todo o seu lado da chave e chegando a final, há chances do Time do Povo fazer uma das maiores decisões da história da Libertadores, encarando o atual bicampeão do torneio, o Palmeiras, o seu arquirrival.
Vencer o Alviverde iria além do Dérbi decisivo, que já é gigantesco por si só, mas também seria a chance corintiana de vingar as eliminações nas quartas de final de 1999, ano que os palmeirenses conquistaram o torneio continental pela primeira vez, e semifinal de 2000, com uma das mais dolorosas cenas para a Fiel Torcida, que é o pênalti perdido pelo ídolo Marcelinho Carioca, parando no goleiro Marcos.
Bater o Palmeiras na decisão seria o ‘grand finale’ para todo o corintiano que existe ou já existiu, com ou sem todo esse caminho de superações de traumas no maior campeonato entre clubes da América do Sul.
Possíveis adversários do Corinthians caso passe do Boca Juniors:
Quartas de final
Flamengo ou Tolima-COL
Semifinal
Colón-ARG, River Plate-ARG, Talleres-ARG ou Vélez Sarsfield-ARG
Final
Athletico-PR, Libertad-PAR, Estudiantes-ARG, Fortaleza, Palmeiras, Cerro Porteño-PAR, Atlético-MG ou Emelec-EQU
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