Diretor reclama de ‘desvio de foco’ e diz ter certeza da reação corintiana
Em entrevista após derrota para o Botafogo, Flávio Adauto acusa policial que denunciou Clayson por agressão de procurar 'minutinhos de fama'. Erro de arbitragem é analisado
A detenção do atacante Clayson por conta da acusação de ter agredido um policial militar pouco após o apito final de Botafogo 2 x 1 Corinthians causou incômodo à diretoria do Corinthians. Tratada como um "negócio bobo" pelo diretor de futebol do clube, Flávio Adauto, a confusão teria sido uma tentativa de desvio de foco de um suposto erro do árbitro Rodrigo Batista Raposo nos minutos finais da partida, após disputa de bola entre Jô e Igor Rabello.
- Não aconteceu nada, acho que alguém estava procurando alguns minutinhos de fama. O Clayson explicou, disse que nem sabia que era um policial, o camarada o empurrou, ele segurou o braço dele. Um negócio bobo, sem qualquer importância, e que desvia o foco de um jogo onde o Corinthians foi prejudicado, teve um pênalti não marcado. Normalmente (isso acontece) em relação ao Corinthians... Se fosse a favor do Botafogo cairia o mundo no dia seguinte, mas é detalhe - disse, à Fox Sports, o diretor corintiano, que ainda completou:
- O Corinthians tem que ficar bem tranquilo, sabe que tem seis pontos de vantagem sobre o segundo colocado, tem aí oito jogos por fazer e não vai ser nem um resultado negativo e nem um pequeno incidente envolvendo o Clayson que nos fará perder o equilíbrio, perder a calma. Tudo com muita tranquilidade. O Carille está assim, os jogadores estão assim, eles sabem que precisam reagir e tenho quase que certeza que vão reagir.
O Corinthians soma 59 pontos no Campeonato Brasileiro, seis a mais que Palmeiras e Santos, seus perseguidores mais diretos na tabela. A equipe tem cinco derrotas em 11 partidas no segundo turno e busca a reação diante da Ponte Preta no próximo domingo, no estádio Moisés Lucarelli.