Enquanto brigam por espaço, Romero e Luciano querem artilharia da Arena
Atacantes terão chance de mostrar serviço neste domingo, contra o Novorizontino. Enquanto brasileiro tem dez gols em Itaquera, paraguaio tem nove e quer encostar
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Ángel Romero e Luciano estão entre os cinco reservas do Corinthians que terão chance de mostrar serviço neste domingo, às 16h, contra o Novorizontino, pela última rodada da fase de grupos do Paulistão. Apesar de o jogo não valer mais nada – o Timão já está classificado em primeiro lugar do Grupo D e já conhece até o adversário das quartas, que será o Red Bull Brasil –, os dois atacantes estão motivados pela oportunidade de agradar Tite antes dos mata-matas e entrar de vez na briga pela marca de artilheiros da Arena.
Luciano hoje está à frente, com dez gols no estádio. Os números, porém, não crescem há mais de seis meses, o que fez Romero se aproximar, agora com nove. Caso marque hoje, o paraguaio iguala Luciano como maior artilheiro da Arena no atual elenco. No ranking geral, só Jadson (13) e Guerrero (15) estão à frente.
– Ser o artilheiro da Arena é algo que me motiva muito. Agradeço a Deus e aos companheiros e planejo seguir nesse caminho – disse Romero, que neste ano se tornou o quarto maior artilheiro estrangeiro da história do Timão (só tem menos gols que Herrera, Tévez e Guerrero), e ainda é o principal goleador da temporada, mesmo sendo reserva, com seis gols marcados em jogos oficiais.
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Luciano, por sua vez, ainda não balançou as redes no ano. Recuperado de lesão, ele teve só seis jogos em 2016 para mostrar seu futebol, e passou em branco em todos eles. O camisa 18 é o reserva imediato de André, que anda contestado em razão do jejum de gols: dois gols em 14 jogos e seis partidas sem balançar redes.
Neste domingo à tarde, em um jogo relativamente tranquilo para o Corinthians, Luciano terá a chance de desencantar e se mostrar uma opção viável para o caso de André continuar não rendendo. E Romero, o artilheiro do ano, poderá mostrar mais uma vez que tem jogado o suficiente para ser titular, e não o 12º jogador. De quebra, a chance de continuar na trilha de Luciano, Jadson e Guerrero.
Tite estimula a concorrência. Afinal, quem pode ganhar é o Corinthians.
– A equipe aprende a trabalhar com pressão, com o peso da camisa.
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