Há 11 anos, Corinthians conquistava seu quinto Brasileirão e se despedia de Sócrates
Timão ainda garantiu o título nacional sobre o maior rival Palmeiras
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O dia 4 de novembro de 2011 é uma das datas mais marcantes da história do Corinthians. Na ocasião, o eterno ídolo Sócrates faleceu e, no mesmo dia, a equipe decidiria o título brasileiro em um duelo com o rival Palmeiras.
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O "Doutor" foi vítima de uma infecção generalizada na madrugada daquele domingo, no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. Ele já estava internado no local há quatro dias e sua morte aconteceu antes da bola rolar no decisivo Derby.
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Palco da partida, o Pacaembu foi tomado por homenagens da Fiel ao ídolo. Dentro de campo, enquanto os atletas respeitavam um minuto de silêncio, os jogadores do Corinthians permaneceram de punhos erguidos, em referência à comemoração que Sócrates exercia ao celebrar os gols que marcava. Os jogadores palmeirenses se juntaram aos adversários em uma roda no meio do campo para o tributo.
No jogo, alguns personagens interessantes estavam presentes. O zagueiro Henrique atuava no Palmeiras e, futuramente, viria a vestir a camisa do Timão, em 2018. Willian fez o caminho inverso e, de campeão pelo Alvinegro, anos depois rumou ao Verdão, em 2016.
Jorge Henrique, Valdívia, Fábio Santos, Marcos Assunção, Felipão e Tite foram outros que participaram da partida.
Com a bola rolando, o certame foi marcado por duelos intensos e um jogo "amarrado". No final, o tempo fechou: Jorge Henrique deu um "chute no vácuo" — imitando Valdívia — e os palmeirenses não gostaram. Iniciou-se uma briga generalizada, precisando ser contida pela arbitragem. Luan, do Palmeiras, ainda acertou um golpe em Jorge Henrique.
O Derby terminou empatado em 0 a 0 e, com o resultado, o Timão garantiu a sua quinta taça do Brasileirão.
ESCALAÇÕES DO CLÁSSICO
CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Paulinho, Wallace e Alex; Willian (Chicão), Jorge Henrique (Moradei) e Liedson. Técnico: Tite
PALMEIRAS: Deola; Cicinho (Maikon Leite), Leandro Amaro, Henrique e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik (João Vitor) e Valdivia; Luan e Ricardo Bueno (Fernandão). Técnico: Luiz Felipe Scolari
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