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Lideranças no elenco: defeito em 2016 hoje explica a boa fase do Corinthians

Segundo relatos de pessoas que vivem o vestiário do Timão colhidos pelo LANCE!, a falta de jogadores 'cascudos' foi um problema importante superado de um ano para outro no clube

Ponte Preta x Corinthians
imagem camera(Foto: Marcello Fim/Raw Image)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 16/06/2017
18:33
Atualizado em 17/06/2017
06:45

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Um fator que não costuma ser muito levado em conta nas análises do impressionante desempenho do Corinthians em 2017 tem feito a diferença para o time do técnico Fábio Carille cumprir suas missões, como o título do Campeonato Paulista e atual ponta da tabela do Brasileirão. Segundo relatos de pessoas que vivem o vestiário do Timão colhidos pelo LANCE!, a presença de jogadores "cascudos" e líderes, que motivam, orientam e blindam o elenco, ajuda a explicar o sucesso da equipe dentro das quatro linhas. 

A ausência de atletas com essas características ao longo do ano passado foi notada pelo técnico Fábio Carille, que participou da montagem do elenco de 2017 com foco em encontrar jogadores "cascudos" e com pegada na marcação. Assim, o grupo agregou importantes lideranças positivas de vestiário, como Gabriel, Jadson e Jô.

Cássio, desmoralizado no ano passado e hoje em alta, também assumiu papel de influência, assim como Balbuena, que em 2016 era apenas um recém-contratado, Rodriguinho e Fagner. Todos estes nomes foram capitães do Corinthians ao longo dos 36 jogos disputados na temporada, mantendo o rodízio iniciado por Tite dentro do próprio clube e hoje replicado até na Seleção Brasileira.

Até mesmo jogadores que atuam pouco se tornaram peças importantes na manutenção da união do elenco, como o volante Fellipe Bastos, o zagueiro Vilson e o atacante Kazim. Quem já estava no grupo e também quem chegou em 2017 percebe que era necessário fortalecer o vestiário, o que faz diferença até mesmo em unificar discursos para a imprensa (a história do foco "jogo a jogo" tão repetido na entrevistas) e blindar o grupo de possíveis atrasos salariais, em premiações ou descontentamentos com a diretoria.  

Defeito em 2016, essa blindagem ao elenco, além da sustentação dos jogadores mais jovens, hoje ajuda a explicar o sucesso do Corinthians. 

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