Mancini explica escolha dos titulares do Corinthians e saída de Luan: ‘Tornava o time lento’
Treinador do Timão concedeu entrevista coletiva após o jogo contra o Peñarol, nesta quinta-feira, e deu a sua versão sobre sacar o camisa 7, que parecia ser o melhor da equipe
O torcedor do Corinthians certamente ficou irritado com a derrota por 2 a 0 para o Peñarol-URU, nesta quinta-feira, pela Copa Sul-Americana. E o momento de maior irritação talvez tenha sido a saída de Luan, no segundo tempo, quando parecia ser o melhor do time. Sobrou para Vagner Mancini explicar essa opção e a escolha pelos titulares para encarar a equipe uruguaia.
TABELA
> Veja classificação e simulador da Copa Sul-Americana-2021 clicando aqui
GALERIA
> Cazares já foi! Veja quem deixou o Corinthians para a temporada 2021
Em entrevista coletiva após a partida na Neo Química Arena, o treinador corintiano deu sua versão sobre tirar o camisa 7 para a entrada de Vitinho. Para o profissional, o meia estava deixando o jogo lento, sem velocidade.
- A retirado do Luan é que naquele momento do jogo, ele prendia demais a bola e tornava o time lento. Queria mudar o jogo, fazer ele mais rápido, para que a velocidade surpreendesse o Peñarol - comentou Mancini
O comandante do Timão também explicou as substituições no segundo tempo e o que queria com elas, principalmente ao deixar Jô, que não fazia um bom jogo, por mais tempo. Além disso, Mancini defendeu a atuação da equipe que, para ele, não deve ser menosprezada por conta do resultado, já que houve aspectos positivos notados nesta noite que hão haviam sido anteriormente.
- As substituições foram em cima daquilo que eu havia visto. A minha intenção era mudar no intervalo, mas eu bati um papo com os atletas e decidi que daria mais um tempinho. A equipe voltou melhor no segundo tempo, tivemos várias oportunidades, 24 finalizações, oito no gol, tivemos oportunidades. O Corinthians hoje criou. Não podemos nos basear apenas na derrota, para talvez falar de um jogo onde tudo foi errado. Não foi assim. Corinthians fez, diferentemente dos outros jogos, ofensivamente um jogo interessante, equipe toda participando, chegando a frente, criando oportunidades - declarou.
- A opção de ficar com o Jô um pouco mais foi porque tivemos as alterações do Gustavo (Mosquito) e GP (Gabriel Pereira), para termos volume na beirada doo campo, mais um pouco do que o Otero e o Léo Natel vinham fazendo.
Mas as explicações não pararam por aí. Mancini também teve que justificar por que preferiu manter praticamente todo o time titular que jogou contra o River Plate-PAR, mesmo com alguns jogadores terem se desatacado na equipe considerada reserva, no clássico contra o Santos. De acordo com o técnico, a opção foi por não mexer demais no time e perder um padrão de jogo.
- Essa é uma visão. A minha visão é diferente. Não posso, de maneira alguma, mudar o que é previamente planejado, que alguma equipe jogaria algumas partidas e outras as outras. Aí você ganha e perde e muda o planejamento? Mostra descontrole, acima de tudo. Escolha por essa equipe por ter atletas mais experimentados, que estão acostumados com esse tipo de jogo, por isso no início do jogo foi com esses atletas - comentou Mancini antes de completar:
- Nós vínhamos de uma sequência pesada de jogos, em oito dias quatro jogos. Por isso optamos por montar duas equipes, e essas equipes foram designadas para competições diferentes, enquanto uma disputa o Paulista com uma equipe seria o ideal outra para jogar a Sul-Americana, onde você precisa de um time com mais cancha, mas experiente, alguns atletas que jogaram várias vezes a competição. Por isso a opção - concluiu.
O Corinthians volta a campo neste domingo para enfrentar o São Paulo em clássico pelo Paulistão. O jogo, marcado para a Neo Química Arena, ainda não tem horário definido. Já pela Copa Sul-Americana, o próximo compromisso será na quinta-feira, às 21h30, contra o Sport Huancayo-PER, fora de casa.