Marketing do Timão avalia impacto de não disputar a Libertadores-2017
Gustavo Herbetta, superintendente de marketing do clube, admitiu impacto negativo caso o Corinthians fique fora da Liberta. Ele também falou sobre o processo de impeachment
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O superintendente de marketing do Corinthians, Gustavo Herbetta, admitiu que ficar fora da Libertadores do ano que vem prejudicará a busca por patrocinadores e, consequentemente, a receita do clube. O dirigente disse que ainda não dá para calcular o tamanho do impacto negativo caso o Timão não dispute a principal competição sul-americana em 2017. Por outro lado, afirmou não ser "uma catástrofe".
O Corinthians atualmente está em sétimo lugar do Brasileirão, com 54 pontos, um a menos que o Botafogo, o sexto colocado. A equipe busca nos dois últimos jogos do campeonato uma vaga no G6, mas pode ser beneficiada caso o Atlético-MG conquiste a Copa do Brasil e tenha um G7.
- Ficar fora da Libertadores significa menos visibilidade, menos exposição da marca e de patrocinadores, menos receita na Arena. Não é o final do mundo, são grandes times disputando vagas. Vários clubes sobrevivem sem a participação da Libertadores. Não é uma catástrofe. Comercialmente tem um impacto, é claro, e estamos buscando não ter esse impacto - afirmou Herbetta, antes de falar sobre o tamanho do impacto.
Fora da Libertadores, o Timão perderá importantes receitas com bilheterias, que são usadas para o pagamento do financiamento da Arena.
- Tem uma parte tangível, que é porque a gente tem uma média histórica de receita e arrecadação nos jogos da Libertadores. Mas estamos disputando uma vaga na primeira fase da Libertadores, que é apenas um jogo. Também tem a conta intangível, como o retorno de ativações, de marcas parceiras que se associam e de ir ao mercado tendo a disputa da Libertadores no portifólio para apresentar aos parceiros - disse.
Herbetta também analisou as possíveis consequência para o marketing se o presidente do clube, Roberto de Andrade, for destituído do cargo. Conselheiros entregaram o pedido de impeachment, e a tendência é de que o processo dure, no mínimo, dois meses.
- Vou ser bem honesto, nós do marketing continuamos fazendo o trabalho do dia a dia. O Roberto dá autonomia total, e continuamos seguindo o que foi traçado. Ele nos blinda disso, e nosso trabalho é no mercado, mais externo do que interno no clube. Então, estamos muito fora disso. Buscamos mostrar aos anunciantes o quanto o Corinthians continua tendo sua importância, com números e relatórios apresentados - declarou.
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