Organizada protesta no Parque São Jorge por má administração do Corinthians
Cerca de 30 integrantes da Gaviões da Fiel se concentraram em frente à sede do Corinthians e cobraram, em faixas, melhor gerenciamento do clube
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O Corinthians está em ebulição. A manhã desta sexta-feira foi marcada por um protesto de cerca de 30 integrantes da Gaviões da Fiel no Parque São Jorge, sede do clube. Com faixas, eles protestaram contra a má administração financeira da equipe, que amarga o pior déficit financeiro de sua história.
Os torcedores não representavam nenhum grupo político e mandaram avisos tanto para a administração atual, quanto a oposição. Para evitar aglomeração por conta da pandemia do novo coronavírus, o protesto não foi divulgado a demais membros da torcida organizada.
Nas faixas, os torcedores cobravam transparência e um novo modelo de gestão da equipe. Administrações passadas também foram lembradas, com uma faixa com os dizeres: "Gobbi + Roberto de Andrade + Andrés = Dívida do clube R$ 737 milhões".
- Já estivemos aqui diversas vezes cobrando esse posicionamento do clube. Pedimos para essa diretoria ter pulso e coragem para falar com a torcida sobre os problemas financeiros, mas isso não foi feito e todo dia chegam notícias de dívidas milionárias e isso nos revolta - disse Rodrigo Gonzalez Tapia, o Digão, presidente dos Gaviões.
Vale lembrar que o muro do Parque São Jorge amanheceu pichado na manhã de ontem, com ataques direcionados ao presidente Andrés Sanchez, que foi chamado de “ladrão” e “pilantra” em algumas mensagens. O presidente da Gaviões da Fiel repudiou a ação que vandaliza o patrimônio do clube.
- Isso aqui é nosso patrimônio e precisamos cuidar como se fosse nosso filho. Há diversas maneiras de protestar sem ter que destruir o que é nosso. Desde quando criamos a comissão interna dentro dos Gaviões, realizamos diversas cobranças ao clube. Além dos protestos com a participação dos torcedores, fomos atrás de diversas fontes para entender as dívidas. Questionamos o presidente, dirigentes de futebol, os responsáveis pela Arena Corinthians e ainda estávamos buscando ouvir a posição dos membros do conselho, representantes da Odebrecht e do banco Caixa, mas por conta da pandemia, não conseguimos realizar essas reuniões - afirmou.
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