Por que Dodô foi de ‘plano B’ a provável reforço do Corinthians
Em busca de um lateral-esquerdo, Corinthians tinha Sidcley como prioridade, mas achou os valores pedidos pelo Dinamo de Kiev fora da realidade e voltou as atenções a Dodô<br>
Dodô teve uma temporada frustrante no Cruzeiro e não era a prioridade do Corinthians para a lateral esquerda, mas virou o favorito a reforçar a posição, considerada carente pelo técnico Tiago Nunes.
O principal motivo para isso - mas não o único - é a dificuldade que a diretoria encontrou para convencer o Dinamo de Kiev a liberar Sidcley. Os ucranianos querem ao menos 5 milhões de euros (R$ 22 milhões) pelo jogador de 26 anos, valor que o Corinthians considera muito alto. Uma outra possibilidade aventada é o empréstimo até o fim de 2020, mas seria necessário pagar um valor por isso, algo que o presidente Andrés Sanchez já disse não achar justo.
Esse impasse fez com que o Timão começasse a mapear o mercado em busca de um plano B. Foi aí que Dodô surgiu como uma opção mais viável. O Cruzeiro, clube que o atleta de 27 anos atuou por empréstimo em 2019, tem por contrato uma obrigação de comprá-lo da Sampdoria (ITA) por R$ 1,2 milhão.
Em crise financeira gravíssima após cair para a Série B, a Raposa já definiu que não gastará esse dinheiro agora - até por ter a necessidade de enxugar a folha salarial e considerar altos os vencimentos de Dodô. O Corinthians cogita assumir essa dívida ou, na melhor das hipóteses, negociar com a Sampdoria (que também não vive bom momento financeiro) para pagar ainda menos ou tê-lo por empréstimo com opção de compra. Há otimismo no clube.
Dodô fez seis partidas pela equipe profissional do Corinthians entre 2009 e 2010, quando tinha 17 e 18 anos. Ele pode repetir a trajetória de Fagner, lateral-direito que não teve muito espaço ao ser revelado pelo clube e retornou mais experiente para tomar conta da posição.
Danilo Avelar e Carlos Augusto são as opções atuais para a esquerda, além do jovem Piton, que pode ser observado entre os profissionais.