Pressão pela saída de Cuca aumenta, mas Corinthians segue bancando a permanência do treinador
Versão do advogado da vítima de violência sexual que desmente o técnico corintiano fez com que coro pela demissão do profissional aumentasse no Timão
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A declaração do advogado suíço que defende a garota de 13 anos, que teria sido violentada sexualmente pelo técnico Cuca, recém-chegado ao Corinthians, de que o treinador teria sido reconhecido por ela como um dos agressores aumentou a pressão interna para que a diretoria do clube alvinegro dispense o treinador.
No entanto, a direção corintiana não cogita demiti-lo antes do jogo contra o Remo, que acontecerá nesta quarta-feira (26). O Timão, derrotado por 2 a 0 pela equipe paraense há duas semanas, precisa reverter a desvantagem e vencer por três gols de diferença o confronto de volta da terceira fase da Copa do Brasil, que acontecerá na Neo Química Arena. Isso não significa que algo possa mudar após o duelo deste meio de semana, principalmente se o Corinthians for eliminado na competição nacional.
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Além de protestos de uma ala da torcida, formada por uma maioria de mulheres, e de torcidas uniformizadas, como a Camisa 12, Estopim e Pavilhão 9, conselheiros corintianos, pressionados por esposas e filhas, teriam entrado em contato com membros da direção da equipe manifestando as suas insatisfações com a escolha do treinador.
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De acordo com a reportagem do ‘UOL Esporte’, que entrou em contato com o responsável pela defesa da vítima, a versão de Cuca seria mentirosa, que ele não só teria sido reconhecido como um dos autores do estupro, como o sêmen dele foi encontrado na perícia feita à época. O crime aconteceu em 1987 e o treinador foi condenado dois anos depois. No entanto, o técnico alega que a decisão do caso o condenou à revelia, quando a defesa do acusado não é feita. E isso aconteceu por falta de conhecimento sobre o processo e de dinheiro na época - ele tinha 23 anos quando o caso aconteceu.
Cuca está chateado com a repercussão do caso, que ele não esperava ser tão forte, mas não indicou o desejo de entregar o cargo após a sua apresentação, na última sexta-feira (21). Antes de dar o primeiro treino, no entanto, ele disse ao presidente Duílio Monteiro Alves que o contrato poderia ser defeito se fosse da vontade do mandatário.
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