Corinthians prorroga férias até o fim de abril e admite dificuldades
Departamento de futebol profissional, de formação de atletas e demais funcionários do clube estão de férias até o fim do mês. Duílio fala em perdas de receitas
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A diretoria do Corinthians decidiu prolongar as férias de jogadores e funcionários do clube até o fim deste mês. Sem competições e sem previsão de retorno do calendário devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, o clube do Parque São Jorge segue sem qualquer tipo de atividade. Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol do Timão, revelou dificuldades para manter o fluxo de caixa.
Todos os setores do clube, envolvendo os funcionários da Arena Corinthians, estavam de férias desde o dia 1º de abril e retornariam às suas funções no próximo dia 20. Contudo, como não houve sinal algum de melhora e o Governo do Estado de São Paulo prolongou a quarentena até o dia 22 de abril, os diretores do Timão optaram em prolongar as férias.
O clube realizou o pagamento proporcional dos 20 dias de paralisação e agora depositará o restante. Apesar de estar em dias com seus jogadores, membros das comissões técnicas e funcionários, o Corinthians está preocupado com os pagamentos dos próximos meses. Sem jogos, a arrecadação cai drasticamente e alguns patrocinadores pararam de realizar os pagamentos já que não têm suas marcas expostas nas diversas mídias que cobrem o clube.
- Acertamos inicialmente a questão dos 20 dias de férias e agora serão mais dez dias. Em relação aos salários, vamos pagar enquanto tivermos condições. As dificuldades são grandes, principalmente com a perda do pagamento dos patrocínios. Não adianta fazer um acordo para pagar 60% ou 70% dos salários e daqui um mês você não conseguir cumprir - informou Duílio Monteiro Alves em entrevista ao Sportv.
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- A gente tem trabalhado para achar soluções, mas é difícil por não ter previsão de volta do futebol. Nossa receita é patrocínio e TV, pois já não tínhamos a bilheteria do estádio que estava direcionada para o pagamento da dívida da arena, então não sentimos tanto. Mas alguns patrocinadores pararam de pagar, já que suas marcas não aparecem mais. A própria Rede Globo também não efetivou o pagamento da última parcela do Paulistão. E ainda tem o Brasileirão, que é nossa grande receita, por isso nos preocupa muito essa situação - reiterou o cartola do Timão.
Vale lembrar que nesta quarta haverá uma reunião entre os representantes dos 16 clubes participantes da Série A1 do Campeonato Paulista para decidir o que será feito no estadual - considerado o mais forte do país. Apesar da intenção de retomar a competição, a ideia é garantir a saúde de todos e evitar aglomerações na luta contra o COVID-19.
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