Renato Augusto enxerga dérbi como ‘jogo de xadrez’ e elogia novo estilo do Corinthians: ‘Gosto como jogamos’
Camisa 8 do Timão ainda falou sobre a postura das equipes e a grama sintética do Allianz Parque
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Na tarde desta terça-feira (16), no CT Joaquim Grava, o meia do Corinthians, Renato Augusto concedeu entrevista coletiva um dia antes do clássico contra o Palmeiras, em duelo atrasado da sexta rodada do Paulistão.
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Na visão do camisa 8, é difícil especular sobre a postura do alviverde paulista, já que cada clássico tem sua própria história e nuances específicas.
- Cada jogo tem a sua história. É muito difícil você cravar como cada time joga. Alguns jogos grandes, clássicos, são assim. É um jogo de xadrez. Às vezes mudar a peça no momento exato para buscar o gol. Grande jogo, duas grandes equipes, em momentos diferentes, mas jogo gigantesco, com equipes gigantescas, e quem ganha é o público que assiste o jogo, Espero fazer um grande jogo e ganhar - declarou o meia.
Desde a chegada de Vítor Pereira, o Timão passou a ser uma equipe mais intensa e agressiva, que tenta dominar a posse de bola e busca pressionar o adversário no próprio campo. Já o Palmeiras costuma ser uma equipe mais paciente, que fica no campo de defesa e tenta aproveitar os contra-ataques.
Renato Augusto se mostrou confortável com a forma como a equipe está jogando sob o comando do técnico português, mesmo que os riscos sejam grandes.
- Eu acho que, primeiro, gosto de como a gente joga, de você agredir mais o adversário, roubar a bola no campo do adversário para estar próximo do jogo. E todo mundo que faz isso corre risco. Não tem como fazer sem dar possibilidade de um contra-ataque. Isso não é a gente, qualquer time toma contra-ataque. O Paris (Saint Germán), até o City toma contra-ataque. E aí cabe ao treinador encontrar uma forma de minimizar - ponderou.
O meia complementou a ideia afirmando que não há uma receita exata para montar uma equipe, seja ela mais defensiva ou ofensiva.
- Aprendi na minha carreira, que trabalhei com treinadores de várias nacionalidades, é que não existe receita. Pode dar certo com um elenco e não com outro. Aí um cara quer jogar fechado e sair no contra-ataque, está errado? Não. Sair para o jogo? Não. É importante ter uma mentalidade de jogo, ter uma ideia e passar para o seu time. Garantir que não vai ter contra-ataque? Não. Todos os times do mundo sofrem. Mas também tem o risco de ficar o tempo inteiro atrás e chamar o adversário para o seu campo. A linha da vitória é pequena - comentou.
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O confronto entre os rivais será disputado no Allianz Parque, onde recentemente o Palmeiras implantou o gramado sintético. Esse será uma experiência nova para Renato, e para ele, o Palmeiras leva vantagem com isso, mas não pode servir de desculpa para o elenco corintiano.
- É muito difícil dizer, porque ainda não joguei lá no sintético. Quando joguei lá ainda era grama natural. Dizem que é uma grama um pouco melhor que as tradicionais. Mas é um time que tá acostumado a jogar ali, deve ter uma pequena vantagem quanto a isso. Mas não podemos ficar lamentando, é trabalhar para fazer um bom jogo, entrar e ganhar.
Por fim, o camisa 8 falou sobre a possibilidade de fazer a diferença no dérbi com seus chutes de longa distância, algo que ele vem aprimorando nesta segunda passagem no Corinthians.
- É uma possibilidade (finalizações de fora). Você pega um time que joga há muito tempo, tem uma defesa sólida, tem que ter opções e leques para chegar ao gol. Pode ser um cruzamento, finalização de fora da área, infiltração. É uma oportunidade para chegar ao gol. E no jogo, toda a oportunidade que eu tenho para arriscar... só faz gol quem chuta. Algumas vezes marcado a gente procurar arriscar - concluiu Renato Augusto.
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