‘Sabe sofrer’: Corinthians mantém característica e terá sequência difícil
Carille diz que Corinthians é 'um time que sabe sofrer', fala em 'defesa sólida', mas quer evolução. Equipe terá pela frente duelo da Libertadores e mata-mata do Paulistão
- De modo geral, somos um time que sabe sofrer.
A avaliação acima é do técnico Fábio Carille, que analisou o desempenho do Corinthians nos primeiros meses da temporada. A partir de agora, o Timão terá pela frente os mata-matas do Paulistão, além do segundo jogo pela Libertadores da América, quarta-feira, contra o Deportivo Lara (VEN), na Arena.
Mesmo com as saídas de Guilherme Arana e Pablo, o Corinthians novamente tem uma defesa sólida. Em 13 jogos oficiais nesta temporada, foram nove gols sofridos. Carille ainda exaltou que o Timão sofreu apenas um gol nas últimas cinco partidas (Palmeiras, Millonarios, Santos, Mirassol e Botafogo-SP).
- É a marca do Corinthians ter uma defesa sólida. Mas temos de procurar melhorar a cada dia - disse o treinador.
Porém, enquanto a defesa mantém a segurança, o ataque alvinegro continua vivendo apenas de lampejos. Contra o Botafogo-SP, por exemplo, os gols foram marcados pelo zagueiro Henrique e pelo volante Gabriel.
Carille sabe que o sistema ofensivo precisa evoluir, mas viu os reservas não corresponderem em Ribeirão Preto. Após marcar um golaço na rodada passada, Sheik foi pouco efetivo. Lucca, por sua vez, teve mais uma atuação apagada em seu segundo jogo seguido como titular.
O ponto positivo diante do Botafogo-SP foi a entrada de Pedrinho, que buscou as jogadas e deu lançamento perfeito para Gabriel marcar. Carille também disse ter gostado da atuação de Mateus Vital.
Para a Libertadores, o Corinthians terá praticamente força máxima. Fagner e Clayson, que cumpriram suspensão, e Balbuena, Rodriguinho e Jadson, poupados, voltam à equipe. Os desfalques serão apenas Renê Júnior e Marquinhos Gabriel, lesionados.
Com uma defesa sólida, o desafio é fazer o ataque deslanchar. Nos 13 jogos oficiais, o Corinthians marcou 17 gols. Não é uma média ruim, mas o foco é melhorar para a sequência difícil que terá pela frente.