Tite revela ter tido oferta da China e indica saída de Pato em alguns dias
Treinador diz que foi procurado por clube asiático enquanto estava desempregado e que recusou oferta por plano de carreira. Ele preferiu não comentar decisão de quem saiu
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Além dos jogadores do Corinthians, o mercado chinês também olha o técnico Tite. Mas pode se acalmar, torcedor corintiano. A proposta pelo treinador não foi agora, mas sim em 2014, quando ele estava desempregado e recusou o convite para comandar um clube asiático.
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, em Orlando, nos Estados Unidos, o comandante alvinegro revelou ter até se reunido com representantes de uma equipe chinesa, a qual não citou o nome, e justificou a recusa:
- Eu não posso julgar (os jogadores que saíram do Corinthians). Eu estava desempregado e não fui para a China pois pensei em um plano de carreira para mim, mas não posso questionar. Três anos de contrato, dá uma estabilidade... Assim como fui para o Emirados Árabes (em 2007 e 2010). A única coisa que falo é: enquanto está trabalhando junto, seja leal, não vai fazer depois. Eles foram leais - declarou.
- Depende de cada um, qual é a ambição profissional, tempo, local... É muito particular isso. Eu tive a proposta em 2014, quando terminei o contrato com o Corinthians, e me reuni com eles - completou.
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Quem tem proposta da China, mas também pensa em um plano de carreira e não quer atuar no futebol asiático é Alexandre Pato. O jogador recusou uma oferta do Tianjin Quanjian e outras sondagens de clubes do país. Mesmo assim, pode sair e em breve, segundo Tite.
Questionado sobre a ausência do ex-são-paulino na pré-temporada nos Estados Unidos, o técnico corintiano indicou que a situação do jogador pode ser resolvida em breve:
- Talvez em dois ou três dias você tenha a resposta, não vou precisar te responder o porquê (de ele não viajar aos Estados Unidos) - declarou.
O Chelsea (ING) é visto pelo Corinthians hoje como o clube mais próximo de contratar Pato. O Timão deseja receber cerca de R$ 65 milhões pelo negócio, dos quais teria direito a 60%.
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