Seu Lance!: a história da camisa do Corinthians de São Jorge de 2011
O Seu Lance! te deixa mais perto desse uniforme histórico do Timão
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Escudos de futebol costumam ficar acima do coração nas camisas. É necessário defender aquele emblema com paixão e vontade, e nunca deixar fora das quatro linhas o amor que se deve mover cada ação dentro dos 105x68m. Mas o Corinthians de 2011, que coloca você diante do Seu Lance!, foi inspirado pela fé que demonstrou do lado direito, e essa fé lhe rendeu o lugar mais alto do pódio nacional.
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Em homenagem a São Jorge, o clube lançou um manto para relembrar suas raízes, e também usou a cor vinho para fazer alusão à história de amizade e união que persiste até os dias atuais com o tradicional Torino-ITA. E essa grande demonstração de fé pode ir parar no seu peito através do Seu Lance!. Abaixo, lhe contaremos a história da peita para você se inspirar, dar seu lance e manifestar ao mundo seu amor pelo Timão.
👔 Seu Lance!: a ficha do manto do Timão
🌍 TIME: Corinthians
📆 ANO: 2011
⚽ NOME: -
🔢 NÚMERO: -
💪 TAMANHO: M
👔 Seu Lance!: números do Corinthians com a camisa de São Jorge
⚽ Corinthians 2x1 Coritiba - 29 de maio de 2011 - Paulinho e Danilo / Leonardo
⚽ Bahia 0x1 Corinthians - 29 de junho de 2011 - Chicão
⚽ Avaí 3x2 Corinthians - 31 de julho de 2011 - Willian e Rafael Coelho (2) / Emerson e Jorge Henrique
⚽ Ponte Preta 1x2 Corinthians - 15 de abril de 2012 - Renato Cajá / Chicão e Weldinho
✅ 3 vitórias
🟰 0 empates
❌ 1 derrota
🥅 7 gols marcados
🛡️ 5 gols sofridos
👔 Seu Lance!: a história do Corinthians de 2011
A camisa traz em seus fios a imagem de São Jorge ao lado direito, como um símbolo de fé e respeito ao padroeiro do clube e de toda a torcida. A cor grená foi escolhida em homenagem ao Torino por toda a história que foi construída ao longo da trajetória do Corinthians. Os italianos foram os primeiros adversários internacionais do time, em 1914, com dois jogos e duas vitórias do Granata; 34 anos depois, os dois times se encontraram novamente, em triunfo dos paulistas. Em 1949, a equipe do País da Velha Bota sofreu um acidente aéreo que levou todos os jogadores e delegação a óbito; em respeito, o Timão organizou um amistoso com a Portuguesa quatro dias depois, foi a campo com a camisa do Torino e destinou todos os lucros às famílias das vítimas da tragédia.
Por isso, a peita de 2011 tem ampla simbologia. A beleza do manto não passou batida: o "Subside Sports", site destinado à análise e divulgação de itens futebolísticos, o elegeu como o mais bonito do mundo naquele ano. Não bastasse a história, foi sob a fé em São Jorge que o elenco se inspirou para adicionar à vasta galeria alvinegra o quinto troféu do Brasileirão. Em cinco atos, o Lance! relembra abaixo os acontecimentos marcantes da campanha.
🏆 ATO 1: COMEÇO EMBOLADO
O Corinthians retornou à elite do futebol brasileiro em 2009, fez um ano sem sustos, e brigou pelo título nacional já no ano seguinte. Entretanto, após Mano Menezes deixar a área técnica rumo à Seleção Brasileira e Adilson Batista ter resultados ruins, Tite chegou para tentar conduzir a corrida. Não conseguiu. A equipe escorregou em jogos importantes e viu o Fluminense ficar com o primeiro lugar ao final.
Para 2011, o comandante foi mantido em seu cargo, mas precisou passar por uma rota sinuosa e perder até alguns pedaços do veículo. Após fazer boa campanha no Paulistão, esbarrou no Santos de Neymar e Ganso na decisão, empatou a ida sem gols, perdeu a volta por 2 a 1 e se contentou com o vice. Não bastava a decepção estadual, se tornou o primeiro brasileiro a cair na pré-Libertadores, ao ser eliminado de forma surpreendente pelo então modesto Tolima-COL.
Os baques continuaram. Ronaldo Fenômeno optou por pendurar as chuteiras, e Roberto Carlos, acuado com o vexame, pegou um avião até o frio russo para reforçar o Anzhi Makhachkala. Andrés Sanchez fez o inimaginável, bancou Tite e acreditou no projeto. A crença foi recompensada.
🏆 ATO 2: PONTA DA TABELA
Entrou em ação a cultura do "unocerismo". O técnico gaúcho entendeu que não era necessário ganhar seus jogos por muito para assumir o protagonismo no Brasileirão. Triunfos por um gol, muitas vezes solitário nas partidas, davam os mesmos três pontos e a impressão de que os pedaços perdidos do carro não o impediam de ser uma máquina. Assim, se manteve invicto pelos primeiros dez jogos. Só dois tiveram mais de um tento de diferença: além do 2 a 0 sobre o Botafogo, o marcante chocolate por 5 a 0 sobre o rival São Paulo no Pacaembu, com direito a hat-trick de Liedson e frangaço de Rogério Ceni.
Os nove jogos seguintes foram o momento crucial para fazer o sinal amarelo acender e algumas rotas serem recalculadas. O Corinthians venceu apenas dois jogos no período, superando os mineiros América e Atlético, e fechou o primeiro turno na liderança graças ao começo amplamente positivo, mas com luzes de aviso no retrovisor.
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🏆 ATO 3: QUEDA BRUSCA
O sinal avermelhou, a chuva caiu e o time derrapou. Foram três derrotas nos primeiros cinco jogos do returno, o que causou a perda da liderança e da confiança, caindo para terceiro lugar em certo ponto. O Vasco de Diego Souza, campeão da Copa do Brasil, assumiu a ponta por quatro rodadas, mas não aproveitou e viu o Timão saltar novamente para a ponta na 28ª rodada, ao vencer o Atlético-GO.
Contra o São Paulo, na 25ª rodada, até mesmo o elenco estremeceu. No confronto anterior, a derrota para o Santos colocou Tite na corda bamba. Para o Majestoso, o gaúcho sacou o capitão Chicão e montou uma linha com Alessandro, Wallace, Paulo André e Leandro Castán. Em resultado, o defensor não gostou de ser barrado, pediu para ficar fora até mesmo do banco de reservas no duelo, e recebeu uma sanção ainda pior: quatro jogos sem sequer ser relacionado.
🏆 ATO 4: HERÓIS IMPROVÁVEIS
A peça e o piloto conseguiram se ajustar. Chicão e Tite conseguiram se acertar, e o Corinthians voltou aos trilhos. Nos jogos seguintes, resultados importantes como as vitórias sobre Cruzeiro e Avaí - esta com um a menos -, além do empate diante do Internacional no Rio Grande do Sul, fizeram o Alvinegro manter a liderança.
A 35ª e a 36ª rodada trouxeram o apogeu da celebração. Barulhos ensurdecedores, mais altos talvez do que na confirmação da conquista, marcaram os dois embates. Primeiro, visitando o Ceará no Presidente Vargas, o time encontrou dificuldades, mas foi com Luís Ramírez que veio o alívio. Aos 36 minutos da segunda etapa, o peruano foi lançado pela esquerda, limpou a marcação e tocou na saída de Fernando Henrique para garantir os três pontos.
Depois, surgiu como uma fênix um homem de muitos súditos e estrela imensurável. Um Imperador. Contratado após a aposentadoria de Ronaldo, Adriano voltou da Itália para tentar se reencontrar com o bom futebol. As lesões e o peso impediram. A estreia foi acontecer oito meses depois de sua chegada. Foram quatro jogos ao todo na campanha. Pontos que só aguçam o gosto do dia 20 de novembro daquele ano.
A vitória naquele dia sobre o Atlético-MG era necessária. No primeiro tempo, nada de gols. Bastaram dez minutos na volta do intervalo para Leonardo Silva, após linda jogada ensaiada, abrir o placar para o Galo no Pacaembu. Pouco tempo depois, Adriano foi colocado para a referência no ataque ao lado de Liedson. Aos 32', Alessandro cruzou linda bola na cabeça do luso-brasileiro, que testou para superar Renan Ribeiro, que até aquela altura, parecia intransponível. Tudo igual.
11 minutos depois, veio o milagre. Emerson encontrou espaço, acelerou jogada e soltou para Adriano, que correu uma montanha para chegar à lenta bola, mas como quem nunca perderia a majestade, bateu cruzado e fez o Pacaembu explodir. Na comemoração, mostrou estar acima do peso. Naquele dia, ninguém se importou com sua barriga avantajada. O carro alvinegro virou carruagem para um Imperador desfilar seu poder.
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🏆 ATO 5: PUNHOS DE CAMPEÃO
Na penúltima rodada, o Corinthians bateu o Figueirense no Orlando Scarpelli, enquanto o Vasco superou o Fluminense em clássico. Jogadores do Timão ficaram no gramado esperando notícias sobre o iminente empate no hoje Estádio Nilton Santos, mas o gol de Bernardo, aos 45' da segunda etapa, adiou o título e derreteu a felicidade do vestiário. A decisão ficou mesmo para o último ato, com dois pontos e necessidade apenas de um empate para os paulistas devido aos critérios de desempate. Mas o dia 4 de dezembro de 2011 não foi fácil, desde as primeiras horas.
Na madrugada de sábado para domingo, foi noticiado o falecimento do ídolo Sócrates, representante de uma simbologia grande dentro do clube por tudo o que construiu dentro e fora do campo. No Pacaembu, homenagens ao craque antecederam o clássico contra o Palmeiras, enquanto no Rio, o Vasco buscava fazer sua parte em novo dérbi, desta vez diante do Flamengo.
Em São Paulo, nada de gols. Um jogo muito brigado e estudado, além de nervoso, fez as redes ficarem paradas. Diego Souza inaugurou o marcador na primeira etapa pelo Cruz-Maltino, mas Renato Abreu derreteu as chances da conquista do rival. No fim dos duelos simultâneos, Jorge Henrique provocou o Verdão com um chute no vácuo, imitando o costume de Valdivia, gerou uma confusão e foi expulso, assim como Leandro Castán e João Victor. Já não levaria a mais nada. A linha de chegada foi cruzada. O ponto necessário foi conquistado, e o Corinthians pôde celebrar, sob a fé de um São Jorge que não desamparou em nenhuma turbulência da campanha, o título nacional.
🤔 Por que participar?
Manto. Peita. Pano. Uniforme. Camisa. Não importa como você chama, uma camisa de time carrega o peso de uma história, de uma luta, de uma conquista. Às vezes fica tão pesada, que chega a “envergar o varal”, como dizem.
Ter um manto como esses faz de você um personagem, um sócio dessa história, que fica eternizada por um objeto, feito de linhas e tecido, produzido para jogar futebol, mas que hoje está nas passarelas, nas festas de gala e onde mais você quiser.
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