Corinthians tem baixo aproveitamento em escanteios, e Sylvinho busca aperfeiçoar jogada
Dos 30 gols marcados pelo Timão no Brasileirão, apenas um foi originado de um lance de escanteio. Até aqui, média é de quatro jogadas dessa por partida no campeonato
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Uma das reclamações do torcedor do Corinthians no Brasileirão é em relação ao aproveitamento do time nas jogadas de escanteio, que raramente resultam em algo. E a torcida tem razão. Apenas um gol foi marcado a partir de lances desse tipo, mas Sylvinho tem buscado aperfeiçoar a estratégia para isso mudar.
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Até o momento, em 28 rodadas, o Timão teve 112 escanteios a seu favor, segundo o Footstats. Isso dá uma média de quatro tiros de canto por partida. No ranking geral, ocupa a sexta posição, atrás de Flamengo, Athletico-PR, Grêmio, Red Bull Bragantino e Palmeiras. Não é um número extremamente alto, mas está entre os que mais têm oportunidades desse tipo nos jogos.
Mas apesar dessa estatística expressiva, ela não tem resultado em gols, pelo contrário, tem é gerado uma irritação na torcida, que praticamente descarta a possibilidade de ver a bola na rede dessa forma. Não é à toa, dos 30 tentos do time no Brasileirão, apenas um foi originado de escanteio: contra o Sport, na Neo Química Arena, em 24 de junho, ainda no primeiro turno, quando Mateus Vital (já deixou o clube) fez a cobrança, Gil desviou pelo meio e Jô completou.
Dali em diante, nenhum outro tiro de canto teve serventia. Os gols de bola parada aérea aconteceram em cobranças de falta, com Vitinho colocando na cabeça de Jô contra o Grêmio, fora de casa, e com Fagner, cruzando para Cantillo cabecear contra o Bahia, como mandante. Isso tem incomodado jogadores e Sylvinho, que tem procurado trabalhar a jogada nos treinos.
- É uma coisa que incomoda um pouco nós zagueiros, quando vai para a área a gente tem sim o intuito de fazer o gol, mas não vem acontecendo. A gente vem trabalhando durante a semana, umas duas ou três vezes especificamente bola aérea ofensiva para a gente melhorar o nosso desempenho durante os jogos e eu creio que está havendo uma evolução sim e nosso próximo jogo tenho certeza que vai sair esse gol de cabeça de um dos zagueiros - disse o confiante João Victor, em entrevista coletiva na última sexta-feira.
Recentemente, no dia 15 de outubro, Sylvinho também falou sobre o tema durante uma conversa com os jornalistas, em que explicou que um dos fatores que prejudicam o Corinthians nessas bolas é a estatura do time, que é baixa em relação aos demais concorrentes. Além disso, ele crê que o tipo de batida também tenha influência e garantiu trabalhar opções para mudar o cenário.
- Existem atletas com especificidade grande de batidas. Vou dar um exemplo: o do Juventude, Guilherme Castillo, tem uma batida muito boa. Ele tem uma bola num espaço em que ela é atacada pelos atletas. Nossas batidas são um pouco mais lentas, é um pouco a forma de baterem - explicou antes de completar:
- Usamos o Gabriel Pereira, tentando fazer uma bola saindo ou entrando no sentido do gol, numa variação para a gente surpreender. Mas nosso aproveitamento não tem sido bom. O Gil é o que mais ataca essa bola, estamos buscando isso um pouco com o João Victor, que é rápido e de impulsão. Mas temos de sincronizar a batida. Temos atletas menores, sem grande aproveitamento. Incomoda, sim. Não temos estatura, mas temos de melhorar.
Para a partida contra a Chapecoense, na próxima segunda-feira, às 21h30, na Neo Química Arena, Sylvinho terá mais dois dias de preparação para aperfeiçoar essa jogada aérea ofensiva para que esse segundo gol de escanteio possa sair para ajudar em uma vitória. Atualmente, o Corinthians é o sétimo colocado na tabela com 41 pontos e segue na briga por vaga na Libertadores.
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