Willian, do Corinthians, cobra autoridades em meio aos casos de violência no futebol brasileiro
Em posicionamento nas redes sociais, o camisa 10 do Timão disse que o futebol brasileiro e as autoridades toleram e não punem os agressores
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O meia Willian, do Corinthians, utilizou suas redes sociais nesta terça-feira (1) para se posicionar sobre os recentes acontecimentos de agressão no futebol brasileiro.
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O camisa 10 citou os casos recentes envolvendo as delegações do Bahia, Grêmio e Paraná, cobrando atitude das autoridades para punir os agressores e pedindo união entre os atletas.
- Sabemos que no futebol muitas vezes as coisas não acontecem da forma que nós queremos, e só um time pode ganhar. Quando a outra equipe acaba perdendo, isso gera revolta por parte de alguns torcedores. Não são todos, e sim alguns torcedores. E não são punidos, não acontece nada com eles. Continuam fazendo, e o futebol brasileiro, as autoridades, toleram isso. Aprendi uma coisa "o que a gente tolera, não podemos reclamar". E isso não pode acontecer. Estou aqui para dizer que temos sim que ficar indignados. Nós jogadores temos que nos juntar, nos unir, para combater a violência no futebol - ponderou o meia.
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Willian reconheceu que o problema não é novidade no Brasil, e ressaltou que os jogadores entram em campo pensando sempre na vitória, sem corpo mole.
- Isso não é de hoje, já aconteceu várias vezes no passado. É um assunto muito grave, e muitas pessoas acham normal. Isso não pode ser tratado como normal. Nós, jogadores, entramos em campo sempre para fazer o nosso melhor. Não entramos em campo para brincar ou perder, de sacanagem, para fazer corpo mole.
Por fim, o atleta do Corinthians fez novas cobranças às autoridades, para que o problema no futebol seja resolvido de uma vez por todas.
- Espero que as autoridades possam de alguma forma, ou de uma vez por todas, o que eles tem que fazer. Nós jogadores, entramos em campo, fazemos o que podemos, mas nessa situação, a gente não consegue controlar. Esperamos que as autoridades possam punir quem tem que ser punido, e que essa situação possa mudar no futebol brasileiro - concluiu Willian.
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