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Adílson Batista tenta manter a esperança na permanência do Cruzeiro na Série A do Brasileiro

O treinador citou alguns momentos na carreira em que conseguiu superar o rebaixamento e evita "jogar a toalha" na Raposa 

Vasco x Cruzeiro - Adílson Batista
O treinador celeste  busca manter o grupo motivado e esparançoso para os dois jogos finais da Raposa no Brasileiro-(Bruno Haddad/Cruzeiro)

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O Técnico Adilson Batista falou sobre a derrota do Clube sobre o Vasco, na noite desta segunda-feira,2 de dezembro, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro. Para o treinador, o time celeste teve a procura pelo resultado no jogo, mas sofreu com a vontade do adversário na partida, principalmente depois do gol marcado.

-Evidente que tivemos uma proposta inicial para competir, para induzir e sair rápido. Não tivemos êxito. Mesmo assim, o Vasco deu um chute e se fechou. Tivemos volume pela direita, mas pecamos em escanteio, em jogadas trabalhadas, último passe. Minha intenção, em relação ao segundo tempo, foi ter duas linhas de quatro. Arrisquei com Ezequiel, tirando o Pedro (Rocha). Tivemos um volume muito melhor, mais posse, criamos três oportunidades para fazer, mas infelizmente não fizemos- disse o treinador.

O treinador falou sobre o resultado, mas evidenciou que o time precisa buscar o triunfo na próxima partida. Para Adilson, o time tem que lutar contra o Grêmio e respeitar a história do Clube.

-É lamentar e reagir o mais rápido possível. Sabemos do que necessitamos. Temos seis pontos para jogar, precisamos ir em Porto Alegre e fazer o jogo da vida, como era hoje. E continuar acreditando. Sei que é difícil, existe cobrança, tem o lado emocional, mas passo para que mantenham discernimento, concentração, motivação, respeito pela instituição-comentou o treinador, citando em seguida ter passado por esses momentos em outros clubes.

-Já vivenciei isso em 2003 no Grêmio e conseguimos; no Paysandu, em 2004, e conseguimos; em 2005, no Figueirense, e conseguimos. Em 2013, no Vasco, levamos até o último jogo, e perdemos o jogo em Joinville, naquela tragédia. Aquilo não é futebol, não existe aquilo, a gente lamenta. Mas conseguimos levar até o último jogo. A minha intenção era levar para o Mineirão contra o Palmeiras, porque o torcedor iria fazer o gol. Essa era a minha intenção e continua sendo. Sei da dificuldade de jogar contra o Grêmio, mas precisamos manter o foco, a concentração, a determinação. Tenho conversado, passado, demonstrado. Foram dois dias de trabalho, três palestras, mostrando o que penso. Tem o emocional também, isso tem que ser observado. Eu cheguei na sexta-feira. Às vezes não posso ficar esperando. Precisamos ser rápidos na tomada de decisão e assertivos. Essa é a minha responsabilidade também- concluiu.

O grupo celeste está no Rio de Janeiro, fazendo trabalhos antes da viagem a Porto Alegre, para encarar o jogo decisivo diante do Grêmio, quinta-feira, 5 de dezembro.

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