O conselho gestor do Cruzeiro, presidido pelo empresário Saulo Fróes, está determinado a manter o teto salarial do clube em R$ 150 mil para todo o elenco, sem exceção, incluindo os direitos de imagem.
- O máximo é R$ 150 mil, mas não quer dizer que todo mundo vai ganhar R$ 150 mil. Vai depender da avaliação técnica, feita pela diretoria de futebol, técnico. Mas volto a reafirmar que o teto é o que o Medioli falou: R$ 150 mil no máximo. É o que temos condição. Estamos confiando muito na torcida, porque a gente só vai conseguir sair dessa situação com ela, porque acabaram com o Cruzeiro – disse Fróes.
Saulo Fróes disse também que o clube não vai repetir erros do passado, quando fez uma grande leva de contratos irresponsáveis, que fragilizaram as finanças do clube.
- De forma nenhuma(vamos mudar o teto), porque não vamos repetir o filme do passado. Fizeram um tanto de contrato irresponsável, salários totalmente fora da realidade. Não só do Cruzeiro, mas como do futebol brasileiro. Nós ficamos cada hora impressionados com o salário- explicou.
O grupo que gere a Raposa tenta baixar a folha salarial cruzeirense, que gira em torno de R$ 15 milhões mensais, para R$ 5 milhões, enquadrando o elenco no teto proposto de R$ 150 mil mensais.
O problema para os gestores será renegociar os atuais contratos de boa parte do elenco, que tem vencimentos acima do novo teto proposto. A solução terá de ser rápida, pois os jogadores se reapresentam no dia 6 de janeiro, segunda-feira.