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Diretor do Cruzeiro rebate técnico do Galo sobre ‘ódio mortal’ à Raposa

Valdir Barbosa, responsável pela comunicação do time celeste classificou a declaração de Rodrigo Santana como "perda de freio" e fora de propósito

Valdir rebateu a fala de Rodrigo Santana sobre "[odio mortal" ao Cruzeiro
Valdir rebateu a fala de Rodrigo Santana sobre "[odio mortal" ao Cruzeiro- (Bruno Haddad/Cruzeiro)

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O clima para o clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro, neste domingo, às 19h, no Independência, pelo Brasileiro, estava tranquilo até a sexta-feira, 2 de agosto. A “chapa” começou a esquentar após a declaração do técnico do Atlético-MG, Rodrigo Santana, dizendo que o sentimento do elenco do Galo era de “ódio mortal” pela eliminação na Copa do Brasil. A frase foi dita em um encontro do técnico, do lateral Patric e do zagueiro Réver, com integrantes de uma torcida organizada que foram ao CT do alvinegro na tarde de sexta-feira, 2 de agosto.

A fala de Santana repercutiu mal no Cruzeiro, gerando uma réplica do diretor de comunicação do clube, Valdir Barbosa, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Valdir disse que o treinador atleticano mostrou falta de experiência e que “perdeu o freio" ou não estava "suportando a pressão" de mais um clássico diante da Raposa.

- Ele diz assim: "O sentimento dos jogadores aqui é de ódio mortal". Ele não pode dizer isso para uma torcida organizada e, muito menos, dizer isso abertamente. Que isso?! O Rodrigo parece que perdeu o freio nessa entrevista (se referindo à conversa do treinador com uma organizada do Atlético). Ou então não está suportando a pressão do lado de fora, quando os torcedores vão ao CT conversar com ele. É uma coisa muito perigosa - disse Barbosa em entrevista à Rádio Itatiaia.

Valdir Barbosa reforçou sua tese de fala desproporcional , sem entender a direção do suposto sentimento de ódio co time celeste.

- Ele disse que o sentimento dos jogadores no Atlético hoje é de ódio mortal. Contra quem? Contra o que? Nós estamos jogando futebol, Rodrigo Santana. Sob pressão, se agachar para torcedor é muito chato, muito feio. Não pode ser assim. Nós que somos profissionais temos que saber tratar as coisas. A gente não usa uma linguagem chula dessa para incentivar torcedor. O time que tem que jogar para o torcedor ser incentivado- comentou.

Para finalizar o revide à Rodrigo Santana, Valdir Barbosa questionou a fala do treinador do Galo sobre sua equipe ter entregue os gols para a Raposa no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil.

- Como entregou os gols? Foi peru do goleiro? Falha do zagueiro? Ele deveria explicar, porque eu acho que o Cruzeiro poderia ter perdido de mais de dois no Independência, apesar que se perdesse de três seria pênalti. (O Atlético) tinha que ganhar de quatro para não ter pênalti. Como o Atlético poderia ter levado de seis outra vez, porque esteve perto (no Mineirão). Então, não sei porque entregou os três gols do Cruzeiro. Ele falou depois da derrota e voltou a falar hoje para os torcedores.

Organizada vai ao Cruzeiro

Fazendo uma cópia da atitude de uma organizada do Galo, um grupo de torcedores de uma agremiação do Cruzeiro foi à Toca da Raposa também cobra os jogadores celestes antes do clássico. A conversa foi conduzida por Fábio, Egídio e Robinho e não houve contratempos, apesar da entrada dos torcedores não ter sido autorizada.

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