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Um duelo inesquecível: Manga x Nelinho na final de 1975

O goleiro que faleceu hoje teve atuação destacada no primeiro título do Internacional

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imagem cameraManga fechou o gol contra o Cruzeiro na decisão de 1975 (Foto: Divulgação/ Internacional)
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Roberto Jardim
Porto Alegre (RS)
Dia 08/04/2025
11:43
Atualizado há 19 horas

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A morte de Haílton Corrêa de Arruda, mais conhecido como Manga, goleiro legendário do Internacional entre outros, trouxe à memória dos colorados o duelo inesquecível entre Manga e o lateral-direito do Cruzeiro Nelinho, na final do Campeonato Brasileiro de 1975. A partida terminou 1 a 0 para o alvirrubro, que levantou sua primeira taça nacional. O que está sendo recordado, porém, é o talento que os dois mostraram em parte a partida. Com vantagem para o camisa 1, para alegria alvirrubra.

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Claro que o "Gol Iluminado", marcado pelo zagueiro Elias Figueroa após cobrança de falta de Valdomiro, que colocou a bola na última réstia de sol que banhava o gramado, é o lance do jogo. O duelo entre Manga e Nelinho, no entanto, também traz boas memórias aos colorados. Assim como é motivo de tristeza para os celestes.

Internacional 1x0 Cruzeiro - Brasileirão 1975. Gol iluminado Foto: Museu do SC Internacional
Internacional 1x0 Cruzeiro - Brasileirão 1975. Gol iluminado Foto: Museu do SC Internacional

Para mineiros, Cruzeiro parou nas mãos de Manga

Nelinho, ex-lateral do Cruzeiro (Foto: Museu da Pelada)
Nelinho, ex-lateral do Cruzeiro (Foto: Museu da Pelada)

Os dois lados tinham grandes time. Do lado vermelho, Manga, Figueroa, Falcão, Carpegiani, Valdomiro… Do azul, Raul, Piazza, Nelinho, Zé Carlos, Palhinha, Joãozinho… O equilíbrio era tanto que, para os mineiros, a Raposa só não ficou com a taça por causa das milagrosas defesas do goleiro de dedos tortos. Principalmente nas cobranças de falta do camisa 4, dono de um dos chutes mais fortes da época.

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No primeiro tempo, o lateral arriscou um chute de longe, pela ponta-esquerda, obrigando Manga a mandar a bola por cima para escanteio. Até de pé esquerdo, que não era seu forte, o lateral utilizou na tentativa de surpreender a muralha colorada. Na segunda etapa, Manga entrou para o bastião do futebol nacional ao fazer quatro defesas milagrosas.

Na primeira, Nelinho cobrou falta da intermediária pelo lado direito. A imagem atrás do gol mostra a curva que a bola fez quase em cima do goleiro. Como um gato, o 1 espalmou para fora. Depois, em uma cobrança de escanteio pela direita, o mineiro tentou gol olímpico, mas Manga foi buscar de novo. Em outro escanteio cobrado pelo 4, o goleiro colorado saltou e fez a defesa com uma mão só.

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O lance do jogo

E, então, no lance mais perigoso, uma falta frontal, quase no centro da intermediária. Nelinho chutou com o tal “efeito procurante”. A bola passou pelo lado direito da barreira e se destinava ao lado esquerdo da goleira. Só que do outro lado tinha Manga. Ele saltou com a agilidade e agarrou a redonda. Lance mostrado no vídeo abaixo.

– Eu tentei tudo naquela bola. O efeito pegou direitinho, mas o Manga foi melhor ainda – disse o Nelinho em uma entrevista em 2020.

– Foi a maior defesa da minha vida – afirmava o pernambucano, que jogou no Botafogo ao lado de Garricha e Nilton Santos, no Nacional, do Uruguai, entre outros clubes, além de defender a seleção brasileira na Copa de 1966.

– Nunca mais vai existir outro Manga. Nos entristece, mas ao mesmo tempo nos dá um orgulho saber que trabalhamos juntos, jogamos juntos e conquistamos coisas juntos – disse Cláudio Duarte, o Claudião, lateral-direito colorado naquela final.

Internacional 1x0 Cruzeiro - Brasileirão 1975. Manga (Foto: Museu do SC Internacional)
Internacional 1x0 Cruzeiro - Brasileirão 1975. Manga (Foto: Museu do SC Internacional)

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