O sentimento de mágoa parece ainda pairar sobre Carlos Ferreira Rocha, ex-gestor de futebol do Cruzeiro. Ele criticou o volante Éderson, de 20 anos, que deixou a Raposa no início do ano, após acionar a Justiça do Trabalho para conseguir se desvincular da Raposa.
Carlos sua conta no Twitter para falar da postura do jogador, que não ficou nem um ano no profissional do time e usou em sua ação judicial a alegação de atrasos salariais para pedir a rescisão indireta do seu contrato com o clube mineiro.
O volante recebeu a “cornetada” de Carlos Ferreira porque o atleta, atualmente no Corinthians, está a três meses sem receber salários, e foi questionado se agiria da mesma forma com o Timão, como fez com o Cruzeiro. Todavia, a equipe paulista está com dois meses de atraso salarial e a Lei Pelé diz que os jogadores podem pedir rescisão indireta a partir do terceiro mês sem pagamento.
-Será que fará o mesmo que fez com o Cruzeiro? Diziam que era um direito dele, tudo bem, mas diante das circunstâncias achei imoral o que ele fez, que exerça seu direito também no Corinthians- postou Carlos no seu Twitter.
Éderson chegou ao Cruzeiro por empréstimo em agosto de 2018, vindo do Desportivo Brasil-SP, para reforçar o time sub-20. Após boas atuações na base e no profissional, ele foi comprado em julho do ano passado, com a Raposa pagando R$ 1 milhão por 50% dos seus direitos econômicos. Mas, ele fez apenas 17 jogos com a camisa celeste principal e marcou dois gols, um deles sobre o Corinthians. Éderson assinou com o Timão até 2025.