Escrito por Lance!
Na noite da última segunda-feira (13), o primeiro clássico mineiro do ano entre Cruzeiro e Atlético-MG terminou em empate. Bruno Rodrigues abriu o placar para a Raposa, e Hulk deixou tudo igual no placar. Com isso, as duas equipes deixaram o Independência com um ponto conquistado.
Apesar do resultado, o time do técnico Paulo Pezzolano fez uma boa partida, e para muitos, o empate custou caro. Antes do jogo, o elenco do Atlético-MG era dado como o mais completo e forte para a disputa, dando certo favoritismo aos atleticanos. Porém, a vontade dos cruzeirenses em campo mudou os ares da partida.
O meia Ian Luccas fez sua estreia em clássicos e começou o jogo no time titular. O jovem de 20 anos tomou conta do meio campo celeste, mostrando personalidade e sendo efetivo em passes e desarmes. A segurança e visão de jogo que o jogador celeste trouxe para o jogo, é algo que a equipe não tinha desde o início da temporada.
Outro destaque foi o meia Wallisson, que entrou no ainda no primeiro tempo, depois de Wesley Gasolina se lesionar. A entrada do jogador mudou a postura do Cruzeiro no jogo e tornou o time mais agressivo na segunda etapa. Atuando pela direita, Wallisson apoiava os ataques da Raposa e ajudava nas recomposições defensivas tanto pelos lados, quanto pelo meio.
Com a presença dos dois jogadores em campo, o meio do Cruzeiro teve grande atuação ofensiva e defensiva. Apesar de jovens, Ian Luccas e Wallisson foram fundamentais para a partida, e o técnico Paulo Pezzolano precisa ficar de olho nesses atletas, uma vez que a Raposa já mostrou problemas neste setor.
Após a partida, Wallisson lamentou o empate, mas não deixou de falar sobre a expectativa para a continuação do ano.
- Fizemos um grande jogo hoje, merecíamos sair com a vitória. Mas o futebol é assim, nem sempre o melhor vence. Continuaremos evoluindo porque temos um grande ano pela frente, afirmou Wallisson.
O treinador da Raposa aproveitou para elogiar a grande partida de Wallisson, e destacou a qualidade do jogador celeste.
- Neste jogo, podemos vê-lo de volante, por fora e por dentro. Necessito que ele cresça, e esse jogos são para isso. Hoje ele mostrou que, por fora, é ótimo, pois tem tempo com a bola. Na lateral, ele pode ter cinco segundos para pensar, e no meio-campo não tem isso. Ele tem qualidade física de elite, disse Pezzolano.