Em ação na Justiça, Cruzeiro é condenado a pagar R$ 4 milhões ao zagueiro Ramon
Ex-jogador do clube celeste, defensor cobra o pagamento de verbas rescisórias
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Em sentença publicada na última segunda-feira, a Justiça do Trabalho condenou o Cruzeiro a pagar R$ 4 milhões em processo do zagueiro Ramon. Vale lembrar que tanto a Associação quanto a gestão da SAF, liderada por Ronaldo Fenômeno, foram condenadas, de maneira "solidária".
Dentre as reclamações sobre o não pagamento de verbas rescisórias de Ramon estão: 13º salário, férias e atrasos salariais de outubro, novembro e dezembro de 2020. Os valores totalizam, portanto, pouco mais de R$ 4 milhões.
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- Verifico que as partes reclamadas possuem interesse econômico integrado, atuação coordenada e o compartilhamento de estabelecimentos, marcas e símbolos. Assim, se as empresas fazem parte do mesmo grupo econômico, é de rigor a condenação solidária. (...) Por todo o exposto, deve a 2ª ré (SAF) responder solidariamente com a empregadora pelos créditos deferidos, inclusive pelas multas aplicadas, uma vez que se trata da mesma unidade empregadora - concluiu a juíza titular Karla Santuchi na sentença.
Em defesa celeste, a Associação admite não ter quitado o que é reclamado, mas pondera que o fato fez parte da crise financeira pela qual atravessou o Cruzeiro. Agora, a ação faz parte do processo de recuperação judicial do clube.
Com a camisa estrelada, entre os anos de 2020 e 2021, Ramon disputou 73 partidas, com apenas cinco gols marcados. O jogador fez parte do elenco do Cruzeiro nas duas campanhas de Série B que foram anteriores ao acesso.
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