Expulso nos dois jogos, Dedé se diz perseguido pela arbitragem
O zagueiro considera decisiva a atuação da arbitragem nas duas partidas que decidiram a vaga nas semifinais da Libertadores
O zagueiro Dedé tem tido um ano de 2018 cheio de emoções. Seu retorno aos campos, convocação para a Seleção, colocaram o jogador do Cruzeiro como protagonista novamente na equipe celeste.
O holofote sobre o defensor ficou ainda maior nas duas partidas pelas quartas de final da Libertadores, contra o Boca Juniors. Dedé foi expulso nos dois jogos decisivos. No primeiro duelo, o paraguaio Eber Aquino tirou Dedé de campo após um choque acidente com o goleiro Andrada, pois considerou uma agressão.
A Raposa reclamou e conseguiu reverter a situação, garantindo Dedé em campo para o segundo jogo. E mais uma vez, o zagueiro foi personagem de uma expulsão. Ao dividir com Pavón, Dedé recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso novamente, dificultando ainda mais a missão de virar em cima dos argentinos.
- A gente fica triste pelo torcedor. Fizemos um bom jogo, tentamos o máximo possível. Criamos. O placar foi influenciado demais pela arbitragem nos dois jogos. O externo é algo que o futebol brasileiro tem de ficar esperto, disse.
Dedé aceitou os méritos do Boca, mas se sentiu perseguido pela arbitragem nos dois duelos, o que prejudicou e muito a estratégia de jogo dos cruzeirenses.
- Toda jogada que fiz na grande área sofri falta e falei com ele para prestar atenção em mim também. Ele me respondeu que a próxima vez que eu fosse para a área iria me advertir. E foi exatamente o que aconteceu. O goleiro se jogou, após disputar a bola comigo e levei o cartão porque teria dado a mesma cabeçada do primeiro jogo. Mas não tiro os méritos do boca. Nem sempre ganhamos. Mas estou de cabeça erguida. E dar parabéns aos torcedores pelo apoio que nos deram, concluiu.
Foi a segunda expulsão de Dedé em sete anos. Como a primeira expulsão contra o Boca foi anulada, o jogador continua com bom comportamento dentro de campo, sendo raramente expulso do jogo.