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Mano celebra classificação, mas evita favoritismo na final do Mineiro

O treinador quer evitar essa carga extra sobre o time, que ainda está invicto na temporada 2019, tanto no Mineiro, quanto na Libertadores

Mano ficou satisfeito com o desempenho da equipe, mas não quer saber de favoritismo na final do Estadual
imagem cameraMano ficou satisfeito com o time diante do América-MG, mas rechaça favoritismo na final- Vinnicius Silva/Cruzeiro
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 07/04/2019
16:38
Atualizado em 07/04/2019
18:21

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Feliz com o resultado, com a postura dos atletas e principalmente com a torcida celeste, o técnico Mano Menezes celebrou a passagem do Cruzeiro para a final do Campeonato Mineiro depois da grande vitória no clássico diante do América-MG, com o Mineirão lotado.

O treinador lembrou-se da viagem desgastante que a equipe fez no meio de semana e do forte adversário que enfrentou pela Libertadores para explicar que o time se resguardou no segundo tempo após abrir boa vantagem na primeira etapa, porém com grande respeito ao adversário.

-Não poderia ser diferente em termos de postura, entrega, respeito, ainda mais com o Mineirão lotado em um sábado à noite, o torcedor veio. Então, nós tínhamos todos os motivos do mundo para darmos o máximo-disse Mano.

-As dificuldades algumas delas aparecem em função da viagem a Guayaquil, do jogo forte, e enfrentamos um adversário que ficou descansando. Então, certamente nos resguardamos um pouco para não expor muito o time porque os últimos minutos poderia cobrar um preço alto por um desgaste, uma lesão, isso é tudo que a gente não quer-revelou.

Perguntado sobre o favoritismo celeste para a final, Mano Menezes tratou de descartar essa hipótese. O treinador celeste lembrou o episódio da temporada passada quando a equipe chegou invicto à final, acabou surpreendido pelo adversário na primeira partida e teve que lutar bastante no segundo jogo para reverter o resultado e conquistar o título.

-O futebol desmente a gente a cada episódio. No ano passado, chegamos à final de forma invicta. Em 12 minutos, tomamos três gols no Independência e quase deixamos escapar o título. O futebol é muito caprichoso. Quando se enfrentam dois clubes de tradição vencedora, o momento fica minimizado e vale os 90 minutos, os 180 minutos. Então, vai depender muito do que fizermos nos 180 minutos. Nós temos capacidade para brigar pelo título e agora é hora de lutar por ele- concluiu Mano.

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