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Médico do Cruzeiro explica situação física de Pedro Rocha e Rodriguinho

Sérgio Campolina, chefe do DM da Raposa avaliou como benefíca a parada da Copa América e diz que os dois jogadores entraram em uma nova realidade com a volta ao Brasil

Sérgio Campolina, chefe do departamento médico do Cruzeiro avalia a parada da Copa América como positiva para recuperar a parte física e clínica do elenco cruzeirense
imagem cameraA equipe médica  da Raposa quer aproveitar a pausa da Copa América para recuperar e prevenir lesões no elenco cruzeirense- (Vinnicius Silva/Cruzeiro)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 22/06/2019
20:18
Atualizado em 23/06/2019
12:20

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Vivendo o calendário estafante do futebol brasileiro e disputando três competições simultâneas durante o primeiro semestre - Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Libertadores, o médico do Cruzeiro, Dr. Sérgio Campolina, classificou esse período como bastante positivo do ponto de vista médico para o elenco celeste, principalmente pelo calendário apertado entre as competições e o grande volume de jogos.

-É sempre um grande desafio, principalmente com esse grande volume de jogos que o futebol brasileiro impõe aos nossos jogadores, levando em comparação o balanço e usando como base o ano passado, nós estamos terminando o semestre bem melhor que o ano passado porque apenas um jogador ficará em tratamento, que é o Orejuela (lateral direito) e que foi submetido à cirurgia, e que já está completando a terceira semana. Mas ele está muito bem, está bem avançado a sua recuperação e felizmente o balanço é bem positivo- disse o médico que mostrou preocupação com os problemas que o excesso de jogos pode causar na musculatura dos atletas.

-As lesões musculares, que são as maiores preocupações, felizmente não tivemos nenhum caso grave, todas com retorno rápido, duas ou três semanas no máximo de recuperação dos atletas, e realmente o saldo foi bastante positivo- completou o profissional.

Campolina falou sobre o caso de alguns jogadores que chegaram esse ano e que sofreram com o desgaste e com algumas lesões do passado e que agora estão vivendo uma nova realidade no calendário do futebol brasileiro. Atletas que estão se adaptando graças ao acompanhamento individual que o Clube tem feito diretamente.

-O Rodriguinho, por exemplo, vive uma nova realidade. Querendo ou não, ele veio de um campeonato onde estava jogando pouco, com as características bem distintas da nossa, e exatamente por isso algumas lesões do passado vieram visitá-lo novamente para incomodar, mas está sendo feito um trabalho individualizado nele, exatamente nessa parada, o Charles Costa (fisioterapeuta) montou uma ficha individualizada visando exatamente isso, pois nosso mês de julho será de jogos decisivos, de clássicos, enfim, e a gente está usando esse período não só como pausa dos jogos, mas sim para recuperação e ganho específico desses atletas que estavam com seu rendimento comprometido por lesões anteriores pré-existentes- disse, comentando em seguida sobre o atacante Pedro Rocha.

-Nós estamos entendendo o Pedro Rocha e suas características, pelo fato dele não ter feito a pré-temporada conosco nós não o “conhecíamos”, podemos dizer assim. Os dados que tínhamos dele era do Grêmio, então não servem para embasar, porque querendo ou não, ele ficou um ano e meio na Rússia, e muita coisa aconteceu nesse período. Hoje a gente pode dizer que já o conhece, já conseguimos montar aquilo que é o ideal para ele e imaginamos que com essa parada também, e esse programa que vamos estipular para o jogador será fundamental para um semestre mais animador- complementou.

O profissional entende que essa parada durante a disputa da Copa América será interessante para os atletas. Para Campolina, por mais que os trabalhos regenerativos e os cuidados com os jogadores sejam especiais, as competições são muito pesadas no Brasil e exigem muito e essa pausa servirá para reequilibrar as forças.

-Eu entendo a parada como benéfico para os jogadores, pelo trabalho de recuperação. Por mais que a gente tenha todo o recovery feito dentro do Clube, a cronologia não ajuda. Então você com tempo 10 dias sem atividades programadas, a gente consegue realmente reequilibrar o atleta e isso será interessante, como eu disse, o mês de julho será de jogos decisivos, e vamos precisar de contar com todos- finalizou.

O Cruzeiro volta a campo no dia 11 de julho, no Mineirão, pelas quartas de final da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG. A volta será no dia 17 de julho, no Independência.

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