Polícia não vê crime e conclui inquérito sem indiciar ex-dirigentes do Cruzeiro Itair Machado e Wagner Pires
'A única coisa errada que fiz no Cruzeiro foi sempre ter pago os salários dos jogadores e funcionários rigorosamente em dia', afirmou Itair Machado
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A Polícia Civil de Minas Gerais encerrou o inquérito que investigava supostas irregularidades na compra e venda de jogadores do Cruzeiro, tendo como possíveis operadores Wagner Pires Sá e Itair Machado, ex-presidente e ex-vice de futebol da Raposa. Ambos eram investigados sobre possíveis irregularidades nas transações envolvendo atletas que passaram pelo clube entre 2018 e 2019. O inquérito foi aberto em 2021 e foi concluído ainda no fim de 2022.
A polícia não vai mais indiciar Wagner Pires e Itair Machado. A conclusão do inquérito ainda não chegou ao Ministério Público. Assim que for para a instituição, o MP vai acatar ou não as conclusões da Polícia Civil, ou pedirá mais investigações acerca do caso.
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Itair Machado comentou sobre as conclusões do inquérito da Polícia Civil.
- A única coisa errada que fiz no Cruzeiro foi sempre ter pago os salários dos jogadores e funcionários rigorosamente em dia, e ter ganho vários títulos, além de captar R$ 10 milhões em média por mês, porque o clube já estava quebrado na gestão anterior - disse à Valinor Conteúdo/LANCE.
Entenda o caso
Wagner Pires e Itair Machado eram investigados pelas negociações envolvendo a venda de Arrascaeta para o Flamengo e outros jogadores do clube durante a gestão da dupla, que começou no início de 2018 e foi até o fim de 2019.
A suspeita nas investigações era que as movimentações de valores pagos nas comissões, incluindo as de transferência, renovação e venda de atletas, fossem realizadas para beneficiar dirigentes e empresários. A suspeita era que houvesse prática de formação de organização criminosa e apropriação indébita.
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