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Presidente do Cruzeiro confirma nova punição do clube na FIFA e explica escolha por Mozart Santos

Sérgio Santos Rodrigues viu no treinador alguém capaz de repetir o mesmo trabalho feito no CSA em 2020, quando os alagoanos quase conseguiram o acesso à Série A

Sérgio Santos Rodrigues chamou o pedido de afastamento de "peça de comédia"
O presidente da Raposa tenta tirar a pressão do clube pelo péssimo momento dentro e fora de campo-(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

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O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, confirmou nova punição da Fifa ao clube mineiro, que impedirá a Raposa de registrar novos jogadores. Desta vez o time celeste foi penalizado por uma dívida com o Mazatlán FC, do México, pela contratação do atacante Riascos.

- Hoje temos dois transfer ban ativos, ou seja, temos limitações financeiras e também de punições para poder registrar. Mas claro que a gente trabalha pensando nisso, mirando para cima. A gente já viu histórias de outros times que engatam uma sequência boa. Por mais que esteja na parte de baixo, a diferença para a zona de acesso seria de dois ou três rodadas faltando mais da metade do campeonato para correr. Então a gente mira na parte de cima e pede o torcedor para acreditar nisso-disse o presidente em entrevista ao SporTV.

O clube já havia recebido um Transferban por não ter pago R$ 7,6 milhões ao Defensor, do Uruguaia, pela contratação do meia Arrascaeta. Somados, os débitos dos dois jogadores chegam a quase R$ 13 milhões.


Contratação de Mozart

Sérgio Santos Rodrigues também falou sobre o motivo da escolha por Mozart Santos como treinador do time, mesmo tendo oposição interna para a vinda do atual técnico do Cruzeiro.



- A gente analisou bastante o trabalho que o Mozart fez no ano passado pelo CSA, que era praticamente o trabalho dele a longo prazo. Ele jogou aqui contra a gente, tivemos um empate, vimos como o CSA jogou, e ele já tinha me chamado atenção pela maneira como estava conseguindo extrair daquele time, saindo da 16ª colocação para a 5ª colocação, sem conseguir o acesso por pouco. A gente pensou em uma pessoa que tinha vivido a Série B recentemente, que conhece e que o estilo de jogo nos agrada muito. E obviamente tem todas as outras situações, como o financeiro e a disponibilidade de mercado. Ano passado o Felipe (Scolari) foi um ponto fora da curva, por estar disponível, de conseguir pessoas que conseguissem nos ajudar a bancar ele aqui. Na realidade atual, foi essa combinação total que trouxemos o Mozart, confiando que ele poderia performar aqui-concluiu.

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