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Cruzeiro quita dívida na FIFA com o Al Wahda que poderia rebaixar o clube para a Série C do Brasileiro

O time mineiro efetuou o pagamento à equipe dos Emirados Árabes pela transação de 2016 do volante Denílson

Denílson, volante do Cruzeiro (Foto: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)
Denílson, volante contratado em 2016, gerou uma dívida ao clube que quase o rebaixou à terceira divisão nacional-(Foto: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)

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Alívio para o torcedor do Cruzeiro. A Raposa informou que quitou, nesta sexta-feira, 20 de agosto, a dívida relativa ao atleta Denílson, com o Al Wahda, dos Emirados Arábes, que em valores atualizados, gerou um custo de R$ 8 milhões.

O jogador veio por empréstimo em 2016, na gestão Gilvan de Pinho e custou ao Clube a perda de 6 pontos no Campeonato Brasileiro da Série B do ano passado e se não fosse paga, poderia render uma queda à Série C neste ano.

O presidente Sérgio Santos Rodrigues falou sobre o fim desse “drama” do clube, que esteve perto de ampliar ainda mais sua crise esportiva e institucional.

-Hoje resolvemos mais um dos nossos maiores problemas, dentre os diversos herdados. A dívida que nos causou a perda de 6 pontos no Brasileiro ano passado, que poderia render uma queda à Série C agora, foi paga. Quitamos com o Al Wahda de Abu Dhabi a dívida relativa ao atleta Denilson, contraída em gestões anteriores. Seguimos no difícil propósito de sanear o Cruzeiro e buscar o resultado desportivo ao mesmo tempo. Contamos com vocês, Nação Azul!-disse Sérgio em mensagem ao torcedor da Raposa.

Desde que assumiu o Cruzeiro em junho de 2020, a atual gestão celeste já pagou valores próximos a R$ 40 milhões em dívidas na Fifa.
Denílson chegou à Toca da Raposa em 2016 para se recuperar de uma lesão, ficando apenas seis meses no clube azul, entrando em campo apenas cinco vezes, sem grandes atuações.

O clube mineiro ainda busca soluções para outras pendências que geraram duas punições, os TransferBan, que impede a Raposa de registrar novos atletas.

As dívidas são relativas ao meia Arrascaeta, com o Defensor-URU, e do atacante Riascos, com o Mazatlán, do México, que somadas, chegam a 13 milhões de reais. Só com o pagamento desses débitos que o Cruzeiro poderá voltar a reforçar a equipe.

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