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Cruzeiro recusou ter patrocinador do Flamengo por R$ 12 milhões para assinar de graça com Banco Renner

O atual contrato da Raposa com a instituição, que tem a marca Digimais na camisa azul, prevê pagamento de royalties por venda de contas digitais

O presidente Wagner Pires de Sá esteve no treino desta terça-feira na Toca da Raposa
O presidente do Cruzeiro optou por uma proposta inferior e pouca vantajosa para ter um patrocínio máster na camisa da Raposa-(Vinnicius Silva/Cruzeiro)

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A previsão de pouco dinheiro no orçamento do Cruzeiro em 2020 poderia ter sido minimizada se a administração de Wagner Pires de Sá não tivesse cometido mais um equívoco na condução do clube. O gestor de futebol da Raposa, Zezé Perrella, revelou que o clube recusou um contrato de patrocínio máster de R$ 12 milhões com Banco BS2, antigo Banco Bonsucesso, e atual parceiro do Flamengo, para assinar contrato com o Banco Renner, dono da marca Digimais, sem a garantia de um valor fixo mensal.

Perrella fez a revelação após ser questionado sobre como seria o futuro financeiro do time mineiro em 2020 com a queda para a Série B.

- A minha esperança é que a gente consiga alguns patrocínios melhores. Para vocês terem uma ideia, o Cruzeiro deixou de receber R$ 12 milhões do Banco Bonsucesso para fechar com o outro de graça, contando só com royalties - disse Perrella.

O acordo com o atual parceiro comercial se mostra pouco vantajoso para o clube, segundo Perrella, o Digimais pagou ao Cruzeiro R$ 6 milhões pelo espaço máster na camisa e fez uma linha de empréstimo de R$ 5 milhões, que deverá ser quitado por meio de publicidade na manga do uniforme a partir de 2020, já que o Supermercados BH vai ocupar a parte frontal da camisa celeste.

A fala de Perrella indica que o contrato com o Digimais não oferece garantias de receita ao clube.

- O Banco Bonsucesso ofereceu R$ 12 milhões, mais os royalties. Achou que o outro banco era o grande, era o maior, e daria muito mais ao Cruzeiro, daí fizeram esse negócio - disse.

Outra crítica de Perrella foi sobre o novo fornecedor de uniformes da Raposa, a Adidas. Para o dirigente, o acordo não gera muitas vantagens, mesmo a empresa alemã sendo uma grande marca no mundo. A fornecedora alemã só pagará ao Cruzeiro se forem vendidas pelo menos 180 mil peças do enxoval que será disponibilizado. Os R$ 2,5 milhões adiantados pela Adidas terão de ser compensados com vendas de produtos.

- O contrato da Adidas, que a imprensa falou, o Cruzeiro só tem royalties se vender 180 mil camisetas, sendo que o nosso recorde de vendas é de 120 mil. A Adidas é de marca, muito bem-vinda, mas não há contrato milionário. Esse royalty de R$ 2,5 milhões é para ser compensado no futuro, caso a gente tenha direito a algum royalty. Assim foi feito no Cruzeiro, uma zorra total - completou.

A queda para a Série B vai reduzir e muito as receitas do Cruzeiro em 2020. A maior queda será na cota de TV. O prejuízo estimado é de pelo R$ 45 milhões.Outro desafio do ano será a redução da dívida, que está em torno de R$ 700 milhões.

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