Cruzeiro tenta acordo para quitar débito com a Minas Arena e negocia venda de naming rights do Mineirão

A Raposa está tendo conversas com a getora do estádio para quitar uma dívida que já passa dos R$ 40 milhões e usa como trunfo pelo acordo a venda do nome para uma marca

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O Cruzeiro iniciou conversas com a Minas Arena, administradora do Mineirão, para tentar um acordo na tentativa de quitar uma dívida com a gestora de mais de R$ 40 milhões.

Nas tratativas pode acontecer até uma negociação envolvendo a venda de naming rights- dar o nome de uma marca a um estádio. Essa possibilidade pode gerar um valor que ajudaria na quitação do débito e ainda render uma receita nova para o Mineirão.

O débito da Raposa com a Minas Arena era de R$ 26 milhões, mas com os juros, multas e correção monetária que se acumulam desde 2013, por falta de pagamento de várias taxas, a dívida cresceu , alcançando o atual valor, de R$ 40 milhões.

Com as negociações em andamento, o time azul poderá reduzir o valor da dívida pela metade, ou seja, R$ 20 milhões, sendo que em torno de R$ 10 milhões já foram depositados em juízo, ficando o restante parcelado em alguns anos.

O ponto de divergência nas conversas entre Raposa e Minas Arena é como ficará o pagamento dos jogos, pois desde que a gestora do Gigante da Pampulha rompeu o contrato com a Raposa por inadimplência do clube, o Cruzeiro paga 70%, e a Minas Arena, 30% e a empresa quer diminuir sua parte, repassando um custo maior ao time celeste.

Todavia, o Cruzeiro quer manter como está a divisão, considera que Mineirão pode usar comercialmente o estádio (com bares, camarotes, tribuna e parte do setor vermelho inferior).

Sobre a venda do naming rights do Mineirão, segundo o clube mineiro há três empresas interessadas, sem ter o nomes revelados. A ideia é dividir a receita com com a Minas Arena, que deverá se pronunciar sobre um possível acordo nos próximos dias.

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