ANÁLISE: Flamengo retoma ‘veia dominante’, mas ainda tem árduo caminho até evolução
Rubro-Negro comanda jogo contra o Corinthians, mas desperdiça resultado e sofre o empate
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Foi necessária uma semana de trabalho desde a saída de Jorge Sampaoli para que o técnico Mário Jorge conseguisse fazer o Flamengo retomar a "veia dominante", mas aconteceu. No jogo contra o Corinthians, disputado na Neo Química Arena, o Rubro-Negro foi amplamente superior ao adversário, mas amargou o empate em 1 a 1 e deixou claro que ainda há um longo caminho a seguir pela evolução.
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O controle da posse de bola foi o início de um Flamengo mais organizado e, consequentemente, mais dominante sobre o Corinthians. Atrelado a isso, o Rubro-Negro conseguiu fazer o que há muito tempo não se via: triangulações e aproximações que potencializaram as características individuais e fizeram o jogo coletivo fluir.
Everton Ribeiro e Gerson comandaram as ações, com destaque para o volante, que foi o melhor em campo e autor de um verdadeiro GOLAÇO na Neo Química Arena. Com uma saída de bola bem estruturada e os laterais agindo em profundidade, o Flamengo incomodava e quebrava as linhas do Corinthians, mas precisava de mais capricho no último passe para transformar o domínio em superioridade. Não conseguiu.
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No ataque, houve também uma singela evolução de Pedro. Se há tempos o camisa 9 em nada contribuía para o time, contra o Corinthians, conseguiu ajudar na construção das jogadas e serviu bons pivôs: ponto positivo para Mário Jorge. Na defesa, elogios para o goleiro Rossi, muito participativo e dando instruções a todo tempo. O destaque negativo fica para Léo Pereira, que fez uma partida sofrível e cedeu um pênalti bobo para o Alvinegro empatar o duelo.
O Flamengo está longe de entregar o que dele se espera, mas uma luz no fim do túnel começa a refletir, se comparados os trabalhos do interino Mário Jorge em relação ao executado por Jorge Sampaoli. Há, no entanto, um enorme caminho a se percorrer para que o Rubro-Negro consiga reencontrar suas raízes e apresentar um futebol minimamente tranquilo de se assistir.
Hoje, o Flamengo é bem mais organizado do que há dois jogos, mas isso não é suficiente, ao contrário, é o começo de uma reestruturação que já é necessária há cerca de três temporadas. E a luz no fim do túnel citada pode ser a chegada do novo técnico, que tem tudo para ser Tite. O clube e o treinador já alinharam as exigências, e a expectativa é que Adenor já inicie os trabalhos no Ninho do Urubu na segunda (9).
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Com a contratação de Tite confirmada, o Flamengo dá o primeiro passo rumo à reestruturação e à volta por cima. O primeiro desafio do técnico vai ser, justamente, fazer esse time se reencontrar e voltar ao caminho das vitórias, para garantir uma vaga na Libertadores 2024. Depois, o treinador inicia as mudanças visando a próxima temporada, e terá carta branca para comandar a reformulação da qual o Rubro-Negro precisa. A ver.
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