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Mário Jorge analisa atuação do Flamengo e fala sobre saída de Gerson: ‘Perdemos a referência’

Técnico interino apontou prós e contras em empate com o Corinthians

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Mário Jorge analisa postura do Flamengo contra o Corinthians (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

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Neste sábado (7), Flamengo e Corinthians empataram em 1 a 1, em jogo válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro teve amplo domínio da partida e abriu o placar, mas não conseguiu manter a pegada, e viu o Timão buscar o resultado. Em coletiva, o técnico Mário Jorge analisou a partida da equipe e lamentou a saída de Gerson, considerado o melhor em campo.

- A gente teve um bom controle do jogo, conseguiu controlar bem a posse. Depois que a gente toma o empate fica um perde e ganha ali, mas no plano geral, tudo o que a gente estruturou para o jogo, aconteceu. Nossa construção a partir do tiro de meta funcionou bem. Nosso jogo do segundo para o terceiro setor funcionou bem. Conversamos algumas coisas internamente sobre o preenchimento de área, já tinha sido diagnosticado contra o Bahia, mas são coisas que vamos buscar a evolução para a próxima partida.

Saída de Gerson e queda de rendimento:

- Gerson é um ponto de equilíbrio para a equipe. Pode atuar em várias posições e exercer várias funções. Era um jogador que estava tendo condição de controlar a bola quando estávamos saindo para construir alguma coisa. Quando a gente o perdeu, a gente perdeu a referência. Demorou um pouquinho para o Gabi e para o Arrascaeta entrarem na partida. Depois entraram, e a gente conseguiu ter mais chances a partir daí, com Luiz por um lado, e Bruno pelo outro. Hoje, a gente não conseguiu representar esses números de chegada ao terço final com finalizações à baliza. Paciência, é seguir em frente.

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VEJA OUTRAS RESPOSTAS DE MÁRIO JORGE

Indentificação de problemas e busca por evolução, e sequência no comando da equipe:

- No jogo contra o Bahia a gente diagnosticou algumas coisas. Principalmente nosso bloco alto de tentar trabalhar um pouco mais, de controlar mais a bola e terminar um pouquinho melhor as jogadas. A gente trata caso a caso. Tratamos momento de construção, de pós-perda e alguns comportamentos da equipe. Vamos tentar desenvolver isso da melhor maneira possível. Sobre continuidade ou não, e a chegada da professor Tite ou não, o clube está tratando internamente. Minha missão é estar pronto para quando o clube precisar.

Tratamento com o elenco e estrutura de trabalho:

A estrutura é fantástica, o ponto principal são as pessoas, a forma como receberam a gente da categoria de base, a forma que nos tratam. Com respeito, a dignidade que um ser humano merece. Fantástico. Não tenho do que reclamar, eles são muito profissionais. Acho que o clube acredita, tanto acredita que eu estou aqui. Se vai ter sequência ou não, não sei. Acho que de repente, daqui a pouco, vou voltar para o sub-20. Mas, se for para ficar aqui, vou fazer da melhor forma.

Elenco empolgado com Tite?

Eu não ouvi nenhum tipo de comentário dos atletas falando dessa questão. Vi o Rossi, no pós-jogo contra o Bahia, comentou do quilate do Tite, mas internamente, não tem nenhum tipo de comentário.

Má fase de Gabigol

Essas oscilações vão acontecer durante a temporada. O Gabi tem muita história dentro do clube, a gente não pode descartar isso. A gente precisa tratar ele com carinho, com calma, com paciência. Também a torcida ter um pouco de paciência com ele. Apoiando para que ele possa sair dessa fase.

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