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Boa transição, mas com pecados na defesa: Flamengo empata com Santos

Éverton Ribeiro e Cuéllar têm boas atuações, lado esquerdo do setor defensivo volta a apontas falhas e time rubro-negro busca 'mudar cara' nos minutos finais

Santos x Flamengo
imagem cameraÉverton Ribeiro foi o autor do gol rubro-negro na Vila Belmiro (Ricardo Moreira/Fotoarena)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 26/07/2018
00:27
Atualizado em 27/07/2018
06:35

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O ponto conquistado na Vila Belmiro teve como destaques o meia Éverton Ribeiro e Cuéllar. Mas mostrou que o lado esquerdo da defesa ainda aponta falhas e, em um tom geral, falta um pouco aquele fator que possa mudar a cara da equipe no decorrer da partida.

Éverton Ribeiro, além de ser o autor do gol rubro-negro - que, novamente, saiu nos primeiros movimentos do duelo -, conseguiu boas jogadas individuais e foi peça importante na ligação entre defesa e ataque. Cuéllar, com bons desarmes, também teve avaliação positiva.

Por outro lado, o lado esquerdo da defesa voltou a dar espaço. Por ali, Rodrygo conseguiu grande jogada - que resultou no gol de Gabigol. Por este setor, São Paulo e Botafogo, nas duas rodadas anteriores, já levado certo perigo. Há, talvez, uma sobrecarga pelo setor na questão de contenção, deixando a defesa mais exposta por ali.

Guerrero não fez boa partida. A função tática, exaltada por Babieri em outrora, não ficou evidente e o jogador não conseguiu fazer o papel de pivô que se era esperado e teve sucesso nos jogos que passaram. Em duas jogadas, inclusive, fez a escolha errada e "matou" o ataque.

O treinador buscou mudar a cara do time colocando Geuvânio, Uribe e Dourado. O primeiro conseguiu dar maior movimentação pela ponta esquerda e fazer uma "fumaça". O segundo, não entrou mal e conseguiu algumas - mesmo que poucas - jogadas mais agudas. Já o terceiro, entrou para dar mais volume na área adversária. Fez o papel.

Ainda assim, parece faltar ao Flamengo um fator que possa mudar o "modus operandi" no decorrer do jogo. No segundo tempo da partida desta quarta-feira, por exemplo, o rubro-negro conseguiu igualar as ações e, em certos momentos, foi melhor, mas, ainda assim, faltava um "quê" para alcançar o sucesso, assim como aconteceu contra o Tricolor paulista.

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